MATO GROSSO
“Essa escola tem estrutura melhor que as particulares”, destaca governador durante entrega em Cuiabá
MATO GROSSO
A declaração ocorreu durante a entrega do Colégio Estadual (CEI 01), no bairro Ilza Therezinha Picoll, nesta quinta-feira (20.06), em Cuiabá.
Segundo Mauro, oferecer uma infraestrutura de qualidade aos estudantes é essencial para despertar o interesse nos estudos.
“Me lembro como se fosse hoje, quando falei pro meu filho em 2012, que se eu fosse prefeito, gostaria de dar para a Educação Pública de Cuiabá, a mesma infraestrutura que ele tinha na escola particular. Hoje, 12 anos depois, olho para essa escola e sinto a sensação de dever cumprido. Essa unidade que inauguramos tem uma estrutura melhor que as escolas particulares”, declarou.

Mauro ainda afirmou que outras unidades semelhantes estão sendo construídas em outros locais da baixada cuiabana e em outras regiões de Maro Grosso, algumas já em estágio avançado.
“Essa entrega e as outras que virão representam a aplicação correta do dinheiro público, fazendo a diferença na vida da sociedade, dos pais, alunos e profissionais da Educação ”, pontuou.
O CEI tem capacidade para atender cerca de 1.700 estudantes do ensino fundamental e médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
No total, o Governo do Estado investiu R$ 17,2 milhões na unidade que possui 24 salas de aula, laboratórios 4.0, piscina semiolímpica, quadra poliesportiva, vestiários, Smart TVs e Chromebooks para os estudantes.
O governador ainda parabenizou e destacou o papel fundamental dos profissionais da Educação.
‘’Não adianta você possuir uma estrutura como essa e não ter o profissional que vai desenvolver seu trabalho dentro da sala, usar os equipamentos e estimular os estudantes. Essa estrutura grandiosa, não substitui a atenção, o olhar e o talento dos nossos professores com as nossas crianças. É um trabalho em conjunto que proporciona um futuro repleto de conhecimento e de oportunidade para esses jovens”, finalizou.

Por meio do projeto SER Família + Educação, desenvolvido pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, a escola vai oferecer educação integral, apoio psicológico e social, em conjunto com a família e a comunidade.
Os jovens terão acesso a atividades esportivas como natação, basquete, vôlei, futebol e handebol em espaços modernos e adequados, além de preparar os estudantes para o futuro, com práticas voltadas para o mercado de trabalho.
Participaram do evento a senadora Margareth Buzzetti; a deputada federal Gisela Simona; os deputados estaduais Beto Dois a Um e Valmir Moretto; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Alan Porto (Educação), Laice Souza (Comunicação), Cesar Augusto Roveri (Segurança), Grasi Bugalho (Setasc), Basilho Bezerra (Planejamento), Allan Kardec (Ciência e Tecnologia), Jordan Espíndola (Gabinete de Governo), a presidente do Desenvolve MT, Mayran Beckman, o presidente da Fapemat, Flávio de Sá, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, o comandante-geral dos Bombeiros, Flávio Gledson, o diretor-geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, além de representantes do Executivo e Legislativo Municipal, entre outras autoridades.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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