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Estação Bispo Dom José conta com novos equipamentos de segurança e vigilante no período noturno

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A implantação de novos mecanismos de segurança está entre os serviços executados na obra de reforma da Estação Bispo Dom José. Construída pela gestão Emanuel Pinheiro, a estrutura foi alvo de diversos furtos de equipamentos, desde sua entrega, prejudicando o funcionamento e atendimento da população que utiliza o transporte público.

Agora, além de câmeras de monitoramento distribuídas nos dois módulos, a estação conta ainda com cerca concertina, reforço nas portas de acesso, vidros temperados, e vigilante no período noturno. A reforma foi realizada pela Empresa Cuiabana de Zeladoria de Serviços (Limpurb), em parceria com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

“Somado a isso, firmamos uma parceria com a Secretaria de Ordem Pública, para que os policiais da jornada voluntária façam rondas periódicas nas estações. Foram vários furtos de televisores e cabeamentos, depredação de portas e teto. Isso, causou prejuízos financeiros e também prejudicou diretamente o cidadão”, explica o diretor-geral da Limpurb, Júnior Leite.

Junto com o avanço na segurança, a reforma da Estação Bispo Dom José possibilitou a execução de serviços que garantem maior conforto e dignidade à população. Como parte da obra, a Limpurb promoveu, por exemplo, a instalação de 11 novos ares-condicionados e 10 cortinas de ar, visando melhorar a temperatura do ambiente.

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Foram realizadas ainda ações de pintura interna e externa, instalação de novo cabeamento, iluminação, câmeras de segurança, vidros, piso tátil, televisores, bancos e lixeiras. O trabalho faz parte de um planejamento voltado para as estações, terminais e abrigos de contêineres do transporte público da Capital.

Além da Bispo Dom José, esse tipo de intervenção já alcançou os abrigos de contêineres instalados em frente ao Pantanal Shopping, na Rodoviária de Cuiabá, na Praça Emanuel Pinheiro (Coxipó) e no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Neste momento, o Terminal Urbano do CPA I também passa por revitalização.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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