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Estande vai divulgar programa de equoterapia da Seduc na 11ª Semana do Cavalo

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) vai divulgar o programa de Equoterapia, que oferta atendimento terapêutico complementar a estudantes com necessidade de reabilitação física e neurológica, na 11ª Semana do Cavalo. O evento será realizado de 02 a 12 de maio, no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá.

A Seduc terá um estande para promover, entre os pais e a sociedade, o programa que utiliza o cavalo por meio de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. 

A Seduc terá atendimento ao público feito por profissionais da Coordenadoria de Educação Especial da Seduc, serão transmitidos vídeos explicativos no estande, além de diversos telões espalhados pela área do evento. Pais ou responsáveis poderão tirar dúvidas e saber como fazer para que seus filhos tenham acesso ao programa.

A equoterapia é uma atividade que integra as áreas de saúde, educação e equitação e é voltada para o desenvolvimento psicológico e social dos nossos estudantes com deficiência e TEA – Transtorno do Espectro Autista.

Essa terapia reúne exercícios de coordenação motora, flexibilidade, agilidade, concentração que favorece o desenvolvimento neuropsicomotor, beneficiando os processos educacionais vivenciados posteriormente no ambiente escolar.

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Investimentos

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a formação educacional dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista, e com altas habilidades/superdotação está sendo uma das prioridades da Seduc neste ano letivo. “No ano passado o investimento em educação inclusiva foi superior a R$ 34 milhões e, em 2024, não será diferente”, destacou o secretário.

Ele ressalta que o Estado adotou políticas públicas com a finalidade de efetivar práticas educacionais para a redução dos níveis de desigualdade, assegurando que nenhuma pessoa fosse excluída do espaço educacional sob alegação de algum tipo de deficiência. “Ao visitar o estande da Seduc no evento, as pessoas poderão conhecer detalhes do programa de equoterapia e os seus benefícios aos estudantes que necessitam de atendimento”, completou.

Segundo o secretário, os investimentos vão além. “Só em equoterapia foi superior a R$ 9,7 milhões. Os convênios com 70 instituições filantrópicas receberam R$10,8 milhões. Com aplicação de R$2,5 milhões, o Estado destinou 170 dispositivos ópticos OrCam My Yes a estudantes e professores cegos, oportunizando mais acessibilidade e autonomia ao ensino e às suas atividades diárias”.

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Outros pontos de destaque evidenciados por Alan são a avaliação pedagógica do estudante Público-Alvo da Educação Especial (PAEDE), mais atenção à classe hospitalar, ao atendimento pedagógico domiciliar, ao projeto autismo na escola, além da matrícula prioritária e transporte escolar especializado.

Educação Especial

Em 2024, a Rede Estadual de Ensino conta com 9.166 estudantes PAEDE matriculados em 584 escolas, sendo 513 estudantes em escolas especializadas e 5.267 atendidos em Salas de Recursos Multifuncionais. A expectativa da Seduc para 2024 é ampliar ainda mais o atendimento.

A educação especial conta com 1.889 professores de apoio especializado (pedagogos), 482 professores de salas de recursos multifuncionais, 19 professores domiciliares, 8 professores hospitalares e 153 professores intérpretes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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