MATO GROSSO
“Estou me sentindo a mulher mais feliz do município por conquistar minha casa própria”, diz futura moradora
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso assinou, na segunda-feira (17.07), a ordem de serviço para construção de 1.536 apartamentos pelo programa SER Família Habitação, no município de Lucas do Rio Verde. Além disso, moradores também assinaram o contrato da casa própria. Maria da Conceição Vieira foi uma das beneficiadas e a primeira a assinar o contrato para a aquisição do seu apartamento no Residencial Águas do Cerrado. Dona Maria ressalta que esse foi um sonho que ela sempre teve.
“Para mim é um milagre, acredito que depois de tantas orações, hoje posso dizer que estou me sentindo a mulher mais feliz de Lucas do Rio Verde por conquistar minha casa própria. Isso é um sonho”, disse dona Maria, que é funcionária pública há 19 anos.
O empreendimento faz parte do programa SER Família Habitação, idealizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes. No projeto residencial Águas do Cerrado serão construídos quatro condomínios, com 48 blocos no total. Cada bloco terá quatro andares, com oito apartamentos em cada, totalizando 1.536 apartamentos.
“Eu agradeço muito à primeira-dama, Virginia Mendes, que está ajudando tantas famílias a conquistar sua casa própria. O coração que ela tem é imenso por estar fazendo tudo isso para gente. Estou com um enorme sentimento de vitória e de conquista no peito, ter algo que é meu e que vou desfrutar com as minhas filhas é incrível. Estou planejando todo quartinho delas, já até sonhei com isso, vai ser tudo arrumadinho”, destacou Adriana Soares, mais uma moradora que assinou o contrato do seu primeiro imóvel.
Thais Xavier foi mais uma moradora presente na solenidade que assinou o contrato com a construtora. Ela tem nanismo e pontuou o apoio da primeira-dama para inclusão social. “Tenho uma filha de quatro anos, sou mãe solo então tudo que eu faço é para ela. Estou tão feliz de ter persistido e esse apoio da primeira-dama em olhar para inclusão e para diversidade fez toda a diferença para conquistar meu apartamento”.
Moradora do município há 14 anos, Gerlaine Ribeiro, que veio da Paraíba e sempre morou de aluguel, não via oportunidades para conquistar sua casa própria até que apareceu o SER Família Habitação. “Eu agarrei essa chance com todas as minhas forças, quando vi que fui contemplada a sensação foi de realizar um sonho, senti na hora que tudo valeu a pena e que vivi para isso”.
Samantha da Silva Cecatto que será também moradora do residencial Águas do Cerrado disse que está ansiosa para morar em algo que é seu. “Se não fosse essa ajuda do Governo de MT seria mais complicado, porque no nosso dia a dia é muito difícil guardar dinheiro para dar uma entrada alta. Estou muito feliz e agradeço a dona Virginia Mendes por essa iniciativa”.
Os apartamentos são viabilizados por uma parceria entre o Governo de Mato Grosso, Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), MT Par, Prefeitura de Lucas do Rio Verde, Caixa Econômica Federal e Governo Federal. O programa vai atender famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil.
O subsídio para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640,00 será de R$ 20 mil; para famílias com renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640,01 até R$ 4.400,00, será de R$ 15 mil; para famílias com renda bruta familiar mensal entre R$4.400,01 até R$ 8.000,00, será de R$ 10 mil.
O cadastramento para as famílias ainda será aberto. Todo o regulamento, funcionamento e cartilhas informativas para o cidadão, empreendimentos e prefeituras já estão disponíveis no site da MT Par. Acesse: https://www.mtpar.mt.gov.br/.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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