MATO GROSSO
“Estou vendo meu sonho sendo realizado”, afirma moradora que garantiu subsídio para comprar casa própria
MATO GROSSO
Após anos enfrentando desafios e tendo suas tentativas de financiamento imobiliário frustradas devido ao alto valor de entrada, frequentemente fixado em 20% do valor total do imóvel, Giselle finalmente encontrou uma solução através do programa do Governo de Mato Grosso. O programa oferece um subsídio de até R$ 20 mil por unidade habitacional, facilitando significativamente o processo para os beneficiários.
Giselle declarou que, com o suporte financeiro do programa, sua entrada para a aquisição do imóvel foi reduzida a zero reais. Ela agora aguarda a conclusão das obras do seu futuro lar, prevista para daqui a 18 meses, vislumbrando um futuro promissor e seguro para ela e sua filha.
“Estou vendo meu sonho sendo realizado e agradeço a Deus a oportunidade de ter um espaço para mim e minha família”, disse Giselle.
Além do auxílio estadual, o Programa SER Família Habitação possibilita a combinação de recursos com outros benefícios, como aqueles provenientes de programas federais de habitação e a possibilidade de uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ampliando ainda mais as facilidades para os futuros proprietários.
“Ver o programa de habitação chegar à população campoverdense é a realização de um sonho. Estou feliz pela participação do município. Agradeço ao prefeito Alexandre e à primeira-dama Rosilei por abraçarem esse projeto tão importante”, disse Virginia Mendes.

O proprietário da construtora Farias, responsável pelo empreendimento, Anderson Ferreira Farias, explicou que o programa beneficiou um público significativo que procurava a construtora para adquirir um imóvel. No entanto, ao chegar ao banco, esses clientes descobriam que não era possível financiar 100% do valor do imóvel e que o percentual máximo de empréstimo era de 80% do valor total, necessitando pagar o restante à vista.
“São pessoas que tinham condições de arcar com as parcelas, mas não dispunham do valor para a entrada. Agora, com o programa, a maioria dos interessados consegue zerar o valor da entrada, especialmente nas cidades onde a prefeitura contribui com a doação do terreno, valor que é deduzido da entrada”, explicou.
Lançamento
Em Campo Verde, o governador Mauro Mendes e a primeira-dama, Virginia Mendes, lançaram nessa quarta-feira (10.04) dois condomínios, o Florais do Campo 1 e 2, que juntos possuem 576 casas. O primeiro deles já está com as unidades disponíveis para manifestação de interesse no site do SiHabMT e o segundo entrará no sistema nos próximos dias.
Durante a solenidade de lançamento, o governador firmou uma nova parceria com a prefeitura para construção de mais 280 casas.
O programa
As moradias disponibilizadas em Campo Verde fazem parte do Programa SER Família Habitação, especificamente na modalidade “Entrada Facilitada”, onde o Estado pode conceder um subsídio de até R$ 20 mil por unidade habitacional. Esse valor pode ser complementado com outros subsídios, como os do programa federal Minha Casa, Minha Vida, além de ser potencialmente aumentado com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), conforme os critérios estabelecidos pela Caixa Econômica Federal (CEF).
O programa é direcionado a famílias com renda entre dois salários mínimos e R$ 8 mil, que não possuem imóvel próprio. Atualmente, existem mais de 10 mil unidades habitacionais credenciadas em Mato Grosso nessa categoria.
Interessados devem se cadastrar no Sistema de Habitação do Estado de Mato Grosso (SihabMT), acessível através do site da MT Par. Após o cadastro, o sistema indica os empreendimentos disponíveis na região selecionada, permitindo ao usuário expressar interesse e obter o Comprovante de Cadastro de Interesse (CCI). Com o CCI em mãos, o próximo passo é procurar uma construtora para prosseguir com a compra. O processo inclui quatro etapas essenciais: cadastro no SihabMT, manifestação de interesse, impressão do CCI e contato com a construtora.
O SER Família Habitação é estruturado em quatro faixas de renda: a faixa 0 para famílias sem renda, inscritas no CadÚnico; faixa 1 para renda até R$ 2.640; faixa 2 para rendimentos brutos familiares de R$ 2.640 a R$ 4.4 mil; e faixa 3 para rendas mensais de R$ 4.4 mil a R$ 8 mil. Enquanto as faixas 1, 2 e 3 são elegíveis para a modalidade “Entrada Facilitada”, a faixa 0 é atendida por meio da doação de casas, projeto gerido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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