MATO GROSSO
Estudantes da Escola Estadual Ponce de Arruda realizam blitz do meio ambiente
MATO GROSSO
A ação foi realizada por meio do programa Meio Ambiente na Escola (PMAE), e das parcerias firmadas com a iniciativa privada, através de atividades voltadas à imersão da comunidade escolar em prol da preservação.
Durante a ação, os jovens realizaram uma blitz educativa no trevo de acesso ao município, além de exposições sobre o tema, produções de textos, cartazes e vídeos educativos.
O diretor da unidade, Josemar Ventura da Silva, ressaltou a importância da participação da comunidade escolar na ação.
“Esse é um projeto que trabalha a conscientização dos estudantes em favor do meio ambiente e da nossa comunidade. Através dele conseguimos desenvolver temas como a sustentabilidade e falar sobre os recursos naturais que possuímos. É uma forma de lembrar o jovem que devemos preservar hoje para não faltar amanhã”, disse.
Uma das participantes da ação, a professora Fernanda de Campos Marques contou que a blitz do meio ambiente proporciona aos estudantes a sensibilidade social e o interesse pela natureza como bem comum.
“O desenvolvimento do projeto instiga os estudantes a relacionarem problemas e questões sociais com a realidade, e a desenvolverem, a partir disso, habilidades e possibilidades de criação e estudo. Fazer parte desse projeto é contribuir para o futuro, é integrar a vida através da preservação do meio ambiente”, manifestou.
Manuelly Biela de Oliveira, estudante do 9º ano da escola, disse que a ação é uma extensão do trabalho que deve ser desenvolvido por todo o Brasil.
“A preservação do meio ambiente é um tema que deve ser discutido diariamente e principalmente nas escolas. É necessário que todos conheçam e entendam a importância do meio ambiente para nossa sobrevivência”, afirmou.
Já a jovem Nicolly Pereira da Cruz, do 4º ano, disse que, com a realização dessa atividade, conseguiu aprender a importância de contribuir com as ações e ajudar os demais a preservar a natureza. “Vamos continuar cuidando da nossa escola e compartilhando o que aprendemos hoje”, avaliou, sorridente.
A mesma observação foi apontada por Emanuelly Edvirge da Silva. A estudante do 5º ano contou que as aulas têm levantado discussões sobre o tema, e que, após a realização dessa ação, os estudantes vão conseguir dimensionar a importância da natureza em suas vidas.
“É um tema que está muito além da nossa escola e que precisa ser lembrado diariamente. Com isso, podemos contribuir para a preservação e manutenção dos ecossistemas e de todas formas de vida presentes no planeta”, finalizou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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