MATO GROSSO
Estudantes da Escola Estadual Ponce de Arruda realizam blitz do meio ambiente
MATO GROSSO
Com o tema “O mundo precisa da nossa atenção e o Meio Ambiente do nosso cuidado”, os estudantes da Escola Estadual Ponce de Arruda no município de Acorizal realizaram, nesta sexta-feira (28.07), uma blitz do meio ambiente, com o objetivo de conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da preservação do meio ambiente.
A ação foi realizada por meio do programa Meio Ambiente na Escola (PMAE), e das parcerias firmadas com a iniciativa privada, através de atividades voltadas à imersão da comunidade escolar em prol da preservação.
Durante a ação, os jovens realizaram uma blitz educativa no trevo de acesso ao município, além de exposições sobre o tema, produções de textos, cartazes e vídeos educativos.
O diretor da unidade, Josemar Ventura da Silva, ressaltou a importância da participação da comunidade escolar na ação.
“Esse é um projeto que trabalha a conscientização dos estudantes em favor do meio ambiente e da nossa comunidade. Através dele conseguimos desenvolver temas como a sustentabilidade e falar sobre os recursos naturais que possuímos. É uma forma de lembrar o jovem que devemos preservar hoje para não faltar amanhã”, disse.
Uma das participantes da ação, a professora Fernanda de Campos Marques contou que a blitz do meio ambiente proporciona aos estudantes a sensibilidade social e o interesse pela natureza como bem comum.
“O desenvolvimento do projeto instiga os estudantes a relacionarem problemas e questões sociais com a realidade, e a desenvolverem, a partir disso, habilidades e possibilidades de criação e estudo. Fazer parte desse projeto é contribuir para o futuro, é integrar a vida através da preservação do meio ambiente”, manifestou.
Manuelly Biela de Oliveira, estudante do 9º ano da escola, disse que a ação é uma extensão do trabalho que deve ser desenvolvido por todo o Brasil.
“A preservação do meio ambiente é um tema que deve ser discutido diariamente e principalmente nas escolas. É necessário que todos conheçam e entendam a importância do meio ambiente para nossa sobrevivência”, afirmou.
Já a jovem Nicolly Pereira da Cruz, do 4º ano, disse que, com a realização dessa atividade, conseguiu aprender a importância de contribuir com as ações e ajudar os demais a preservar a natureza. “Vamos continuar cuidando da nossa escola e compartilhando o que aprendemos hoje”, avaliou, sorridente.
A mesma observação foi apontada por Emanuelly Edvirge da Silva. A estudante do 5º ano contou que as aulas têm levantado discussões sobre o tema, e que, após a realização dessa ação, os estudantes vão conseguir dimensionar a importância da natureza em suas vidas.
“É um tema que está muito além da nossa escola e que precisa ser lembrado diariamente. Com isso, podemos contribuir para a preservação e manutenção dos ecossistemas e de todas formas de vida presentes no planeta”, finalizou.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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