MATO GROSSO
Estudantes de Sinop vão participar de campeonato nacional de robótica em Brasília
MATO GROSSO
O desafio agora é concluir a construção de um robô de até 56 kg até a competição.
Vão participar do evento estudantes das escolas estaduais Nilza de Oliveira Pipino, Olímpio João Pissinati Guerra, Professora Edeli Mantovani e Enio Pipino, que ficam em Sinop.
A competição em Brasília será classificatória da América Latina para o mundial de Houston, nos Estados Unidos, em abril. Participarão, ao todo, mais de 3.500 times de várias partes do mundo.
No Senai, eles fazem um curso de qualificação profissional em Operador de Robôs e Sistemas Especiais e, em setembro do ano passado, passaram por uma seletiva para formação da primeira equipe de robótica na modalidade First Robotics Competition. O curso do Senai inclui disciplinas que abordam mecânica, automação, eletricidade, programação, desenvolvimento de projetos e inglês técnico.
A diretora regional de Educação do polo Sinop, Cristiane Signor, destacou os investimentos da Seduc em tecnologias educacionais como fundamentais para o bom desempenho dos estudantes da rede em cursos e no campeonato de robótica do Senai.
“Internet banda larga, Chromebooks, plataformas digitais, robótica educacional e Smart TV, por exemplo, são ferramentas que despertam o protagonismo juvenil e insere as escolas da nossa rede, professores e os estudantes no universo tecnológico. Estamos fazendo a diferença, levando ciência e tecnologia para as escolas”, afirmou.
Alana Sophya: “A cada nova atividade percebo meu avanço em conhecimento técnico” Foto: Seduc-MT
Para a estudante Alana Sophya dos Santos Elias, da Escola Estadual Edeli Mantovani, fazer o curso técnico no Senai agrega muito aos estudos, com conhecimento e novas experiências.
“A cada nova atividade percebo meu avanço em conhecimento técnico. Isso é importante tanto para a nossa equipe de robótica, quanto para o sonho de me graduar na área de agropecuária”, pontuou.
Segundo ela, mesclar os estudos com tecnologia é desafiador, sobretudo, pelo fato da categoria FRC combinar elementos e a adrenalina dos esportes com engenharia e tecnologia. “Nossa equipe vai projetar, montar, programar e pilotar o robô para cumprir tarefas em uma arena do tamanho aproximado de uma quadra de vôlei”, contou.
O diferencial do campeonato nesse ano, que terá como tema “Crescendo dentro do universo da arte”, serão as argolas na arena de competição, que vão representar notas musicais. Elas deverão ser lançadas ou colocadas em caixas e, no fim da partida, os robôs precisarão “subir ao palco” e se pendurar em correntes.

Rafaella Rodrigues afirma que com o conhecimento aprimorou a teoria aprendida em sala de aula – Foto: Seduc-MT
‘Estamos nos preparando para surpreender”, disse Rafaella Rodrigues, da Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino e que também faz o curso técnico no Senai. “Com conhecimento aprimoramos a teoria que aprendemos em sala de aula”, disse.
Para a estudante, que sonha em ser aeromoça ou engenheira de software, tanto o curso técnico quanto o desafio dos robôs lhe dá um norte sobre qual profissão seguir no futuro.
De acordo com ela, é tudo um grande desafio, pois cada time trabalhará com um kit básico e terá liberdade para usar a criatividade para o desenvolvimento do robô, desde que respeite as regras que limitam tamanho, peso, quantidade máxima de motores e alguns materiais. A equipe poderá ter de 10 a 20 estudantes, que, com apoio de técnicos e mentores, construirão um robô para enfrentar na arena o desafio da temporada.
O grupo
Além de Alana e Rafaella, fazem parte do grupo os estudantes Geicy Bianchi da Silva, Matheus Manieri Castro de Bora e Nicolas Pires da Silva, da Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino. Já da Escola Estadual Enio Pipino, participa Guilherme Cajaiba Ribeiro Silva. Da Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra foram selecionados Ana Vitória dos Santos Monteiro, Henrique Riffel e Juan Carlos de Paula Gomes. Da Escola Estadual professora Edeli Mantovani também participa o estudante Leonel Vitor Oliveira e Lanna Freitas do Nascimento.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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