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Estudantes do Ensino Médio ainda podem concorrer ao lntercâmbio MT no Mundo

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Estudantes do 2º ou 3º ano Ensino Médio da Rede Estadual que sonham em fazer intercâmbio podem aumentar suas chances de participar do programa MT no Mundo. O desempenho na plataforma de ensino da língua inglesa adotada nas escolas estaduais, a EF Mais Inglês, é um dos requisitos básicos para a definição dos classificados para o programa, que levará 100 alunos para estudar na Inglaterra durante três semanas com tudo pago pelo Governo de Mato Grosso. Quanto mais o estudante acessar e tirar boas notas nas avaliações, mais chances terá de alcançar a viagem dos sonhos. O fechamento da lista com os 100 nomes classificados só ocorrerá no fim de fevereiro.

O objetivo do programa de intercâmbio MT no Mundo é incentivar o aprimoramento da formação acadêmica e profissional, principalmente no que tange ao domínio de língua estrangeira, permitindo aos estudantes uma experiência de estudo e imersão cultural para o desenvolvimento da proficiência, das suas habilidades e competências de interculturalidade.

“A proficiência e a intensidade de acesso à plataforma serão requisitos básicos para a definição dessa metade do grupo de 100 estudantes que fará a viagem à Londres a partir de maio desse ano”, reforça Bruno Seolin, gestor educacional de Políticas Públicas de Línguas Estrangeiras, da Secretaria Adjunta de Gestão Educacional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

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Os outros 50 estudantes serão selecionados entre os que obtiverem as melhores notas na avaliação formativa que aconteceu no período de 29 de novembro a 06 de dezembro do ano passado. “Em ambos os grupos, as vagas serão distribuídas proporcionalmente entre as quinze diretorias regionais de educação”, explica Bruno. Outro grupo de 15 professores também será selecionado para acompanhar os estudantes.

Uma experiência aguardada com expectativa pela estudante Camila Cristina Da Silva Taques. Ela tem 17 anos e cursa o 3º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Pio Machado, no município de Acorizal. “Comecei a trabalhar justamente no momento em que a escola colocou a nossa disposição a plataforma do Mais Inglês e o estudo dessa língua abriu a mim um novo horizonte profissional. Desde então, venho me dedicando às aulas pela plataforma e sonhando com esse intercâmbio”, contou.

“Estudar pela plataforma Mais Inglês me ajudou a ter mais interesse pelo estudo de língua estrangeira. O método é diferente e eficaz”, completou a estudante Geovana Gabrielli Romero de Lucia, do 2º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Militar Tiradentes, em Sinop. “Além de possibilitar aprender uma nova língua, também irão nos possibilitar aprender uma nova cultura”, completou.

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As 100 vagas disponibilizadas serão preenchidas desde que haja estudantes classificados em conformidade aos critérios estabelecidos pelo edital. Além disso, fica a concretização dessa iniciativa condicionada à emissão de passaporte válido e sucesso no processo licitatório de contratação da empresa para o intercâmbio. As despesas advindas com o deslocamento para a emissão e retirada dos passaportes, certificado internacional de vacinação, eventuais reuniões de orientação agendadas pela Seduc-MT, bem como embarques e desembarques, serão custeadas pelo Governo de Mato Grosso.

Calendário

No dia 06 de março será divulgado o resultado da classificação. Já o período de entrega dos documentos nas unidades escolares pelos responsáveis legais será de 15 a 21 de março, seguido do envio dos documentos digitalizados para as DREs. De 29 de março a 05 de maio os classificados farão o passaporte e, a partir de maio, farão parte de um intercâmbio dos sonhos.

Confira todos os detalhes no edital.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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