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SEXTA E SÁBADO

Etapa final do Festival de Quadrilhas Juninas 2023 acontece em Tangará da Serra neste fim de semana

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MATO GROSSO

A etapa final do Festival de Quadrilhas Juninas (Festrilha 2023) ocorre nesta sexta-feira (23.06) e sábado (24.06), a partir das 19h, em Tangará da Serra. Um dos maiores eventos culturais de Mato Grosso, o Festival é realizado pela Federação Mato-grossense de Quadrilhas Juninas (FMTQ) com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Com quadrilhas juninas tradicionais e estilizadas, serão 14 grupos, de 11 municípios mato-grossenses, se apresentando em busca do título de Melhor Junina do Estado. O público poderá acompanhar gratuitamente sete exibições por noite.

“A realização do Festrilha em Mato Grosso é uma grande manifestação cultural e popular. É uma tradição que vem lá do Nordeste e já integra o calendário de eventos do Estado, mostrando o quanto é rica a nossa diversidade cultural. Estamos felizes em contribuir com a realização desse evento que traz tanta qualidade técnica e profissionalismo”, destaca o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.

Participam da final do Festrilha, os grupos Os de Fora e Caipiras de Plantão, de Tangará da Serra; Simpatia Junina, de Lucas do Rio Verde; PVA de Primavera do Leste (PVA); Pega Fogo, de Água Boa; Os Caipiras do Araguaia de Confresa; Texas, de Torixoréu; Caipiras Unidos e Império Junino, de Rondonópolis; Abalantes do Sertão e Mandacaru do Cerrado, de Barra do Garças; Paixão Junina, de Querência; Princesinha do Araguaia, de Vila Rica; e Explosão Caipira de São Félix do Araguaia.

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A junina campeã recebe o valor de R$ 20 mil e representará o Estado no Festival Nacional de Dança de Quadrilha, que acontecerá no Pará. Haverá também premiações para os grupos que ficarem nas segunda, terceira e quarta colocações.

As apresentações acontecem no Módulo Esportivo de Tangará da Serra, que dispõe ainda de uma praça de alimentação com comidas típicas. A realização do evento conta também com o apoio da Prefeitura do município.

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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