MATO GROSSO
Etapa regional dos Jogos Abertos Mato-grossenses será realizada em Querência
MATO GROSSO
Para a secretária adjunta da Secretaria de Educação, Cultura, Desporto e Lazer de Querência, Cleide Mossini, toda a região ganha com a realização do evento estadual no município.
“É uma honra ter um evento realizado pelo Governo do Estado em nosso município. Nosso prefeito e todos nós estamos muito felizes com essa parceria, somos gratos ao pessoal da Secel pelo empenho e dedicação em realizar os Jogos Abertos em Querência. Será um evento muito bom para a região e, principalmente, para os querencianos que poderão assistir bons jogos e torcer por nossa seleção em casa”, expressa a adjunta.
A etapa regional Leste e Nordeste reúne 24 seleções competindo nas modalidades de basquetebol, futsal, handebol e voleibol. Cerca de 300 pessoas, que incluem atletas e técnicos, integram as delegações de Querência, Água Boa, Canarana, Confresa, Gaúcha do Norte, Novo São Joaquim e Nova Nazaré.
Divididas por modalidades, as partidas ocorrem em dois espaços esportivos de Querência. O ginásio municipal Nilo Perim recebe os jogos de basquetebol e voleibol; e o ginásio municipal Carlos Bezerra sediam os duelos de futsal e handebol.
Serão classificadas para a fase estadual as duas equipes primeiras colocadas, em cada uma das modalidades e gêneros (masculino e feminino). Outras três etapas regionais já definiram as seleções que representarão as regiões Sul e Sudeste, Oeste e Sudoeste, Noroeste e Médio Norte.
A última fase regional dos Jogos Abertos Mato-grossenses acontece em Colíder, no período de 26 a 29 de outubro, com competições das seleções municipais das regiões Norte e Centro Norte. As equipes classificadas nas cinco etapas regionais disputam os títulos estaduais em novembro, no município de Sorriso.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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