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Ex-Saúde e ex-adjunto não comparecem e são novamente intimados

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O ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, Milton Correa da Costa Neto, e o ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues não compareceram à Câmara Municipal na tarde desta segunda-feira (13), onde dariam um depoimento à Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Eles são acusados de integrar uma organização criminosa com o objetivo de lesar os cofres da Saúde Municipal. O grupo seria liderado por Emanuel.

Agora, a Comissão Processante irá notificá-los novamente, em uma data ainda a ser definida. “Desde que o nosso calendário não seja alterado”, disse o presidente da Comissão Wilson Kero Kero (PMB).

Deste modo, o depoimento dos dois terá que ser feito até o dia 5 de junho.

O vereador Dilemário Alencar (União), que não integra a comissão, mas participou da oitiva, sugeriu que caso os ex-secretários não respondam as notificações, que seja determinada uma ordem de condução coercitiva, ou seja, que eles sejam obrigados a depor.

 

“Eles não poderiam apresentar documento com essas desculpas esfarrapadas. Estão zombando com o povo de Cuiabá. Se eles não vêm de forma educada, que a comissão use sua prerrogativa, para quem já causou grandes prejuízos a Cuiabá”, disse.

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Kero Kero afirmou que iria consultar a Procuradoria da Casa sobre a legalidade do pedido de Dilemário e a sugestão será analisada pelo grupo na quarta-feira (15).

 

Depoimento de ex-servidora 

 

Apenas a ex-servidora da Saúde Hellen Cristina da Silva prestou depoimento nesta tarde. Ela foi acompanhada pelo advogado Emanoel Bezerra e testemunhou a pedido do prefeito da Capital.

 

Hellen foi alvo da Operação Overpriced, que apurou suposto superfaturamento na compra de medicamentos à época da pandemia. Ela foi inocentada pela Justiça.

 

Hellen também foi alvo de uma das fases da Operação Curare, que investiga desvios de recursos da Saúde de Cuiabá.

 

MidiaNews

Hellen Cristina da Silva e Emanoel Bezerra

A ex-servidora da Saúde Hellen Cristina da Silva, que prestou depoimento na Comissão Processante contra Emanuel, e o advogado Emanoel Bezerra

Ela trabalhou na gestão de compras de medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde. E admitiu que pode ter havido erros na gestão Emanuel, mas que desconhece a culpa do prefeito.

“O SUS na cartilha é a coisa mais linda do mundo. É obvio que tem erro de gestão, mas o prefeito acreditou nessa gestão”, disse.

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No depoimento, ainda lamentou o fato de ter sido alvo de investigações na Pasta e se declarou inocente de todas as acusações.

Outras oitivas e a comissão

Nesta quarta-feira (15), será ouvido o advogado e ex-secretário de Saúde Luís Antônio Possas, a ex-secretaria-adjunta da Saúde Dalila Roque Ribeiro.

A comissão processante foi aberta contra o prefeito em março deste ano e poderá cassar o mandato do gestor. Além de Kero Kero, integram o grupo o relator, vereador Rogério Varanda (PSDB) e como membro o vereador Eduardo Magalhães (Republicanos).

Na justificativa no pedido para a abertura consta que Emanuel foi afastado por supostamente liderar uma organização criminosa que tinha como objetivo lesar os cofres da Saúde Municipal no início deste ano.

Ele voltou ao cargo três dias depois, pois o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou a decisão que o afastou do cargo.

Veja reunião da comissão na íntegra:

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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