MATO GROSSO
Experiência na iniciativa privada ajudou na gestão pública, diz governador de MG durante encontro com empresários em Cuiabá
MATO GROSSO
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, participou, nesta segunda-feira (14), da segunda edição do CDL Conecta. No evento promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), o chefe do Poder Executivo mineiro realizou uma palestra para mais de 80 empresários do comércio varejista da capital, na qual contou parte de sua trajetória, destacando que a experiência na iniciativa privada foi fundamental para uma carreira política bem-sucedida.
O vice-governador Otaviano Pivetta, o secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, representantes de instituições comerciais e parlamentares também participaram no evento.
Durante a apresentação, Zema ressaltou o cenário de dificuldades econômicas do estado mineiro foi o principal desafio à frente do Palácio da Liberdade. De acordo com o governador, tanto o estado como uma empresa podem quebrar devido a uma má gestão. “O primeiro ponto a se fazer é identificar os maiores problemas a serem resolvidos em curto prazo, até mesmo para se ter mais assertividade na tomada de decisão”.
O gestor também abordou a necessidade de criar um ambiente favorável para o fortalecimento e surgimento de novos negócios como propulsor de desenvolvimento do país. O corte de gastos e a maior efetividade do estado na realização de serviços básicos de qualidade e abertura de empreendimentos são, na visão de Zema, os tópicos de maior relevância neste contexto.
“Além do progresso econômico, o estímulo à criação de novas empresas traz ainda uma importância de caráter social e de dignidade para a população. Isso porque não se resolve questões sociais com uma ‘bala de prata’. É um processo lento que depende, fundamentalmente, da abertura de vagas de empregos. Com esta visão e muito trabalho, estamos próximos de registrar 1 milhão de empregos com carteira assinada somente em Minas Gerais. Queremos levar isso para Mato Grosso e para o restante do Brasil”.
O presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, ressalta que a participação do governador mineiro na segunda edição do CDL Conecta foi um marco para a troca de conhecimentos entre os representantes de diversos setores econômicos. Macagnam frisa que a mobilização do empresariado propiciar mais qualidade de vida para a sociedade.
“A experiência exitosa de um membro da iniciativa privada na carreira pública é muito gratificante. Tenho certeza de que o network e o conhecimento adquirido neste encontro será implementado para realizar trabalhos e negócios mais produtivos, além da melhoria na qualidade de vida”, finaliza o presidente da CDL Cuiabá.
Sobre a CDL Cuiabá
Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.
A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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