Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Família que cultivou árvores em praça por três décadas agradece prefeitura após revitalização: “mudou o visual do bairro”

Publicados

MATO GROSSO

Roberto Silveira lembra com nitidez o dia em que o seu pai mandou que ele entrasse na Belina e saíssem do bairro onde moravam com destino ao Horto Florestal, em Cuiabá. Com apenas 12 anos de idade em 1992, ele jamais se esqueceria do dia que o pai encheu o carro de mudas de árvores como oiti e ipê com o único objetivo: arborizar o terreno em frente a sua casa.

O local se transformou na praça Valdir Pereira Donato, cuja inauguração foi realizda nesta quinta-feira (07) pela gestão Emanuel Pinheiro, no bairro Cohab São Gonçalo. Falecido em 1999, Miguel Silveira, pai de Roberto, é um dos primeiros moradores do bairro. O filho lembra com carinho do pai e agradece o trabalho feito pelo prefeito Emanuel Pinheiro.

“Achei essencial, estão de parabéns o pessoal da prefeitura, estava precisando mesmo, o bairro estava precisando disso”, afirmou Roberto. “Todo mundo está gostando, mudou o visual do bairro”, completou.

O espaço elogiado por Roberto havia se tornado um problema para a comunidade, porque era usado como depósito de lixo e de entulho. Graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) e a Prefeitura as obras foram iniciadas e o problema foi resolvido.

No ato da inauguração, o vice-prefeito, José Roberto Stopa lembrou que nenhuma gestão anterior, entregou tantas praças e obras em benefício dos quase 700 mil habitantes do município. Na sequência Stopa falou da importância da parceria do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP) para a realização de tamanha infraestrutura.

Leia Também:  Mais de 290 agressores foram presos pela Polícia Civil por violência doméstica, sexual e contra a vida

“Queremos agradecer a atenção das promotoras de justiça, Maria Fernanda Correa da Costa e Ana Luiza Peterlini, que têm sido grandes parceiras de Cuiabá, dentro do MP”, reconheceu o vice ao anunciar que por meio dessa parceria, mais cinco praças serão construídas na Capital, no início de 2024.

Ao final, Stopa pediu aos moradores para ajudar a preservar o local. Acrescentou que tudo foi feito com muito respeito e carinho para eles se reunirem, interagirem e se socializarem. “O lugar que antes servia de depósito para lixo e moradia de animais peçonhentos, hoje se tornou inclusivo seguro e agradável para todos. Então vamos cuidar dele”, solicitou Stopa.

Segundo o presidente do bairro Cohab São Gonçalo, Marcelo Cuiabano, o prefeito Emanuel Pinheiro e o secretário Stopa atenderam a um pedido da comunidade com a inauguração da praça.

“A gente fica muito feliz porque está saindo do papel o que a gente esperava, vai ser a porta de entrada do bairro, um ambiente legal, que antes servia como depósito de lixo e de materiais de construções”, afirmou Cuiabano.

O morador da comunidade e conselheiro tutelar Valdir Donato é filho de Valdir Pereira Donato, que dá nome à praça. A exemplo de Roberto, o líder comunitário faz parte de uma segunda geração de moradores que viu, após a chegada dos pioneiros, o bairro crescer durante a Gestão Humanizada da prefeitura.

Leia Também:  SES prorroga prazo para inscrição em concurso público

Praça Valdir Pereira Donato

“Nossa família se mudou para o bairro em 1993, são 30 anos morando no mesmo lugar. Meu pai deixou um legado bonito. Agradecemos ao prefeito e demais pessoas que deram o nome dele à praça. Ficamos muito felizes com o reconhecimento”, declarou Valdir.

O nome da praça foi aprovado pela Lei 6721 de 8 de novembro de 2021, sancionada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O projeto de lei foi apresentado pelo vereador Chico 2000.

Valdir Pereira Donato mudou-se com sua família para o bairro em 1982, sendo um dos precursores da região. Viveu no local por 35 anos, onde teve vizinhos com os quais fez grandes amizades, contribuindo com essa comunidade desde sua chegada. O senhor Valdir faleceu no dia 09 de agosto de 2017 aos 79 anos, deixando esposa, filhos e netos.

Além de moradores e lideranças comunitárias, participaram do evento: o secretário adjunto da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos, Anderson Matos; secretário adjunto de planejamento e projetos, Raufrides Macedo e o presidente do bairro, Marcelo Cuiabano.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

Publicados

em

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

Leia Também:  Procurado por homicídio em festa no Maranhão é preso pela Polícia Civil de MT em Alta Floresta

“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA