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Famílias pedem fim de máscaras na escola e apontam “hipocrisia”

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Familiares de crianças em fase escolar reivindicam o fim do uso obrigatório de máscaras nas unidades de ensino de Cuiabá e apontam “hipocrisia” no último decreto publicado pela Prefeitura de Cuiabá.

O documento, publicado na última quarta-feira (23), flexibilizou o uso do item em locais fechados, mas manteve a obrigatoriedade em unidades escolares de ensino fundamental e médio, públicas e privadas da Capital.

Para a presidente do movimento Escolas Abertas Cuiabá, Francielle Claudino Brustolin, de 40 anos, a decisão “não é lógica”. “Não existe uma justificativa científica que explique a manutenção das crianças com máscara”.

A servidora pública, mãe de quatro filhos em fase escolar, disse acreditar que os pequenos são os mais prejudicados, uma vez que estão em fase de desenvolvimento e têm sido “segregados do convívio social”. 

“Todos os adultos estão liberados, menos as crianças, que são justamente aquelas que têm menor risco de contaminação, menor riscos de agravamentos, menor risco de transmissibilidade”, disse.

A vice-presidente do movimento, Paola Carlini, de 44 anos, mãe de três filhos também em fase escolar, afirmou haver prejuízos pedagógicos, psicológicos e sociais na permanência do uso das máscaras.

“É um incômodo. Aula de educação física de máscara, passar a manhã inteira em uma sala, muitas vezes sem ar condicionado, de máscara. Não poder falar direito, atrapalhando a dicção”, enumerou.

As mães destacam que, desde o início da pandemia da Covid-19, as crianças sempre foram o grupo mais prejudicado, uma vez que as escolas foram um dos primeiros setores a fechar as portas e o último a retornar.

“Shopping abriu, bar abriu e as escolas não abriam. Houve um prejuízo de aprendizado, pedagógico das crianças muito grande, e isso em todos os setores”, afirmou Paola.

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Direito de escolha

 

Segundo as mães, o movimento não é contrário à vacinação infantil e sequer costuma abordar a temática. O objetivo, no momento, é a luta pelo direito da livre escolha dos pais no uso ou não das máscaras, bem como da autonomia das unidades escolares no assunto.

 

As unidades escolares, conforme o movimento, é um ambiente controlado no qual as demais medidas de biossegurança são respeitadas e as crianças educadas para segui-las.

 

Para reivindicar o direito de escolha, o movimento realizará uma carreata neste domingo (27). Marcado para as 16h, os manifestantes se reunirão no Parque Tia Nair e percorrerão as ruas de Cuiabá.

De acordo com as líderes do movimento, os eventos organizados têm tido adesão, o que, para elas, mostra a insatisfação dos familiares diante da atual situação dos menores.

Na última carreata realizada, mais de 2 mil carros participaram e desde o início das atividades o grupo conta com cerca de 4 mil apoiadores.

Contraditório e “hipócrita”

O decreto que manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras nas crianças, especificamente dentro do ambiente escolar, também manteve o item a outro seleto grupo.

O uso de máscaras permanece obrigatório nos locais destinados à prestação de serviços de saúde, para idosos acima de 70 anos, imunossuprimidos e pacientes com comorbidades. Além de pessoas não vacinadas contra a Covid-19 e com sintomas gripais ou que tiveram contatos com pacientes com o vírus.

Apesar do conjunto de restrições, o documento não revelou estratégias para fiscalizar o cumprimento das determinações pelos demais grupos.

“Qual é a legitimidade? Em que é baseada essa proibição se um estádio de futebol, em um show de grande proporção, as pessoas entram sem máscaras, e 30 crianças tem que estar fechadas dentro de um lugar com máscaras, sendo que elas nem sequer desenvolvem a forma grave da doença?”, questionou Paola.

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“É uma hipocrisia e a gente não vai ficar de braços cruzados. Têm outros interesses muito maiores com essa utilização das máscaras. Com certeza, a pressão do Sintep [Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público] entra nessa hora, porque é a pressão para vacinar as crianças”, cogita Francielle.

 

Cautela

Para a infectolocista Márcia Hueb, professora da Universidade Federal de Mato Grosso, é preciso ter cautela neste momento. 

A profissional alerta para a baixa cobertura vacinal nas crianças, que segundo ela, “são hoje as mais suscetíveis ao vírus da Covid, por não terem se vacinado e por terem sido poupadas do convívio social, com baixa exposição ao vírus anteriormente”, explica.

“O que pode nos fazer tirar as máscaras, adultos ou crianças, é vacinação em massa”, complementou.

Para a profissional, uma sala de aula é um ambiente de risco elevado para circulação de vírus e o uso de máscaras deve ser mantido ao menos para as crianças maiores.

A medida deve ser mantida até que a cobertura vacinal nesse grupo passe dos 70%, momento que será mais seguro retirar a obrigatoriedade do seu uso.

“Se os pais querem ter filhos em condição de normalidade na escola, devem levá-los para se vacinarem e completarem o esquema com duas doses o mais breve possível”, acrescentou.

Segundo a especialista MT tem menos de 25% das crianças vacinadas, situação muito diferente de locais que já estão próximos de 60%, como São Paulo.  

FONTE/ REPOST: LIZ BRUNETTO – MÍDIA NEWS

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Grupo Petrópolis reforça compromisso com a sustentabilidade

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O Grupo Petrópolis — maior cervejaria com capital 100% nacional e detentor de marcas como Itaipava, Petra e TNT Energy — reforça seu compromisso com a sustentabilidade neste Dia Mundial do Meio Ambiente. A companhia destaca os avanços da sua agenda de metas ESG que reúne metas socioambientais ambiciosas até 2030, com investimentos em descarbonização, economia circular e educação socioambiental, tendo como foco um futuro mais sustentável.

A redução das emissões de CO₂ em suas operações segue como um dos principais indicadores ambientais da companhia neste ano. A meta é reduzir as emissões de toda as operações até o fim do ano, que se encontra hoje em 43,9 kg por hectolitro produzido.

A meta faz parte da agenda ESG do Grupo Petrópolis desde 2023, ano em que realizou seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), que segue o padrão internacional do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) e corresponde à medição das emissões de gases de efeito estufa decorrente da cadeia de suprimentos, produção industrial e distribuição até os centros de distribuição. Para isso, a empresa vem promovendo ações focadas em eficiência energética,

redução de desperdícios e adoção de boas práticas ao longo de toda a cadeia produtiva e logística.

“A sustentabilidade é um compromisso de longo prazo e faz parte da nossa estratégia de negócio. Temos plena consciência do nosso papel como indústria e buscamos agir de forma responsável em todas as etapas da cadeia produtiva. Nossas metas de descarbonização refletem essa visão e estão alinhadas com os principais compromissos globais de preservação do meio ambiente”, afirma Alaercio Nicoletti Junior, Head de Sustentabilidade e Inovação do Grupo Petrópolis.

Outros esforços da companhia envolvem a implantação de uma política de compras sustentáveis, com a seleção de fornecedores alinhados com práticas socioambientais para minimizar emissões indiretas e impulsionar a inovação sustentável na cadeia de suprimentos.

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Outros projetos ambientais

No campo da gestão de resíduos, o principal projeto do Grupo Petrópolis há 10 anos segue alinhado ao conceito de Aterro Zerro, que garante o reaproveitamento de praticamente todo o volume de resíduos produzidos pela cervejaria na produção de bebidas. Atualmente, apenas 0,17% (cerca de 500 kg) dos resíduos são destinados a aterros sanitários, índice considerado de excelência no setor. O reaproveitamento contempla, por exemplo, a utilização de resíduos cervejeiros na alimentação animal e no fornecimento de insumos para a produção de laticínios na queijaria da empresa anexa à fábrica de Teresópolis (RJ). Em 2023, a venda desses resíduos gerou uma receita de R$ 30 milhões — superando o volume total de resíduos gerados no período.

Na fábrica de Alagoinhas (BA), houve uma redução de 23,5% na geração de resíduos industriais. Já em Itapissuma (PE), a empresa encontrou uma nova opção para reutilizar os resíduos plásticos, que são de difícil reciclagem, em materiais como telhas, que além de sustentáveis têm alto valor agregado. “O desenvolvimento dessas soluções nasce da nossa preocupação constante com os desafios socioambientais do país e do mundo. Queremos ser parte ativa na construção de soluções sustentáveis”, reforça Nicoletti.

O compromisso do Grupo Petrópolis também dialoga com dados críticos sobre o cenário ambiental no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), o país gera aproximadamente 77 milhões de toneladas de resíduos por ano, e cerca de 40% desse volume acaba em aterros sanitários. Outro dado alarmante vem do estudo do Blue Keepers, projeto ligado ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra o Brasil como responsável por 3,44 milhões de toneladas de plástico que chegam aos oceanos todos os anos.

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Além das ações operacionais, outro importante pilar da agenda ESG do Grupo Petrópolis é a educação socioambiental. Por meio do programa Cidade Sustentável, mais de 14 mil pessoas – entre estudantes, familiares e comunidade – são impactadas por ações que promovem a consciência ambiental. Hoje, o programa atende 47 escolas municipais com conteúdo sobre descarte correto de resíduos, uso consciente de água e energia, e mudanças climáticas.

As ações ambientais têm papel estratégico para o Grupo Petrópolis – tanto no que se refere à produção quanto ao relacionamento com as comunidades. Por isso, as iniciativas ganham destaque neste Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçando o compromisso da companhia com o futuro do planeta e das próximas gerações.

 

SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS – O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.

Para mais informações: Néctar Comunicação Corporativa – grupopetropolis@nectarc.com.br

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