MATO GROSSO
Fantástico mostra que exigência de guia no Circuito das Cachoeiras foi derrubada 13 dias antes da morte de estudante
MATO GROSSO
O Fantástico, programa da TV Globo, deste domingo trouxe destaque para a morte do estudante Daniel Hiarle Arruda de Oliveira, 14 anos, durante passeio escolar no Circuito das Cachoeiras no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, na segunda-feira (06). Conforme o dominical, o passeio foi feito sem guia de turismo, como confirmou a direção da Escola Estadual Professor Welcio Mesquita de Oliveira, em Cuiabá (assista aqui).
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Conforme o programa, desde o dia 23 de novembro, os passeios podem ser feitos sem um profissional, de acordo com uma portaria do Ministério do Meio Ambiente.
O passeio contou com um grupo de 72 alunos, cinco professores e um inspetor escolar. Durante a expedição, no entanto, outros dois menores também desapareceram e foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros.
Daniel foi encontrado morto na cachoeira, a 3 metros de profundidade, após 5 horas de busca. A ausência dos estudantes só foi notada na hora de ir embora, quando o grupo estava no ônibus e uma chamada foi realizada.
Por meio de nota, o ICMBio, responsável pela administração do parque, disse que as trilhas contam com estruturação adequada, com sinalização no local e indicações de acesso e, por isso, a visitação autoguiada é permitida em algumas dessas trilhas da Unidade de Conservação.
O instituto ainda garantiu que a escola seguiu a recomendação de um professor para cada dez estudantes. Já a escola afirmou que a recomendação era de um profissional para cada 15 alunos.
O Fantástico questionou se havia professores suficientes para monitorar todos os alunos, já que, no passeio da escola Professor Welcio, a proporção era de um responsável para doze alunos. Além disso, placa informativa na cachoeira aponta que a capacidade máxima no local é de 26 pessoas.
A reportagem contou com o depoimento de bombeiros que atuaram nas buscas do menor. A mãe de Daniel, Joceli Mara Rodrigues de Oliveira, também foi ouvida.
“Não esperava que passaria por uma coisa dessa. Vai aparecer o culpado e a verdade, vai aparecer”, disse, bastante emocionada.
O delegado Alexandre da Silva Nazareth, responsável pelo caso, afirmou que testemunhas já foram ouvidas e que investiga a possibilidade de Daniel ter pulado na cachoeira e se machucado em uma “queda acidental”. A investigação, segundo Alexandre, busca identificar o responsável pela morte do adolescente.
FONTE/ REPOST: AIRTON MARQUES – OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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