MATO GROSSO
Fazenda cria Secretaria Adjunta especializada em tecnologia e inovação
MATO GROSSO
A tecnologia digital tem feito parte da vida do cidadão e transformado a administração pública, que, cada vez mais, busca ferramentas de automação para facilitar o acesso aos serviços e informações disponibilizadas para a sociedade. E é com esse objetivo que a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso criou uma nova secretaria adjunta, especializada em tecnologia e inovação digital.
A Secretaria Adjunta de Transformação Digital e Inovação Fazendária (STDI) passa a fazer parte da estrutura organizacional da Sefaz para tornar a instituição mais eficiente e moderna.
“Uma Sefaz mais eficiente e moderna, 100% digital. Esse é o papel da Adjunta de Transformação Digital. Vamos integrar e unificar ainda mais os setores, além de tonar mais ágil e fácil o acesso às informações e serviços ofertados ao cidadão”, explica o secretário adjunto de Transformação Digital, Kleber Geraldino.
De acordo com o gestor, a modernização da Sefaz vai beneficiar tanto o relacionamento com o contribuinte quanto com outras instituições públicas ou privadas. A gestão de dados, a integração de sistemas e a computação em nuvem são algumas das ações a serem desenvolvidas pela nova adjunta, que tem o desafio de implementar essas estratégias de transformação digital.
“Modernização de processo, procedimentos mais simples e eficientes, adoção de serviços em nuvem, sistemas mais integrados, base de dados mineradas para a geração de informações eficazes para as tomadas de decisões, não só da Sefaz, mas em todo o governo, é um dos desafios da nova secretaria adjunta especializada em tecnologias”, pontua Kleber Geraldino.
É importante ressaltar que essa transformação e inovação tecnológica está alinhada com os eixos do Programa Mais MT – Simplifica MT e Eficiência Pública – que buscam ampliar os serviços digitais disponibilizados ao cidadão, reduzindo custos e desburocratizando os processos.
Nova estrutura
Além da nova Secretaria Adjunta de Transformação Digital e Inovação Fazendária, a Sefaz fez, recentemente, alterações em sua estrutura. Uma delas é a mudança no comando da pasta fazendária, que passou a ser conduzida pelo servidor de carreira e fiscal de tributos Fábio Fernandes Pimenta.
A nomeação do gestor, que substituiu o ex-secretário Rogério Gallo, nesta semana, em uma solenidade no Palácio Paiaguás. Gallo deixou a pasta fazendária para assumir a chefia da Casa Civil. Anteriormente, Fábio Pimenta era responsável pela Secretaria Adjunta da Receita Pública, cargo esse que hoje é ocupado pelo também servidor de carreira e fiscal de tributos, Vinícius Simioni.
Já o secretário adjunto de Transformação Digital e Inovação Fazendária, Kleber Geraldino, deixou a Secretaria Adjunta de Administração Fazendária (SSAF) ao assumir o novo cargo. Para conduzir a SAAF foi nomeada a servidora Radiana Silva Clemente.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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