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Feira de Música fomenta debate sobre negócios e traz programação cultural neste fim de semana

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Com uma programação de entretenimento e debates sobre artes e negócios no setor musical, ocorre neste fim de semana a Feira de Música de Mato Grosso (FeMus-MT), no Centro Cultural Casa Cuiabana. O evento começa na sexta-feira (03.03) e segue até domingo (05.03) com shows de artistas regionais, palestras, mesas temáticas, lançamentos e exibições de videoclipes, documentários e rodada de negócios.

Entre os convidados estão nomes reconhecidos no mercado musical, como o produtor e artista Barral Lima (MG) e a gestora de comunicação Amanda Bittar (SP). O evento é patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), e tem a proposta de fomentar o mercado regional da música por meio do ambiente de negócios, redes de relacionamento e intercâmbio entre artistas, empresas e profissionais do setor.

O secretário adjunto de Cultura, Jan Moura, participa da mesa de abertura que irá tratar de políticas públicas e investimentos para o setor. “As feiras de música são uma ótima oportunidade de conectar artistas com produtores e curadores nacionais, e também é um espaço de troca e construção de conhecimento. O incentivo às ações como estas é extremamente importante, pois pode alavancar a carreira dos nossos artistas a uma projeção nacional e internacional. Além disso, atende aos desafios previstos no nosso plano estadual de cultura, de capacitação e do cenário musical de Mato Grosso”.

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Outros temas que entram na pauta do evento são gestão de carreira, produção de clipes, rede de relacionamentos, a difusão da música, marcas e patrocinadores, além de uma contextualização sobre as perspectivas e entraves do mercado regional.

A Feira de Música conta também com uma programação de lazer, com shows e apresentações de artistas regionais selecionados em chamamento público. As atrações culturais ocorrerão na Casa Cuiabana e outros espaços parceiros como o Teatro Zulmira Canavarros, Garden Pub e Sarambi Bar.

Na sexta (03.03), a atração noturna será no Teatro Zulmira Canarros, com show de Pacha Ana, às 20h. Os artistas selecionados pela Feira se apresentam no sábado (04.03), a partir das 19h, na Casa Cuiabana e Garden Pub. Entre eles estão Mariana Borealis, Manas do Nortão, Mormaço Severino, Izafeh e Ju Grisólia.

No domingo (05.03), às 19h, noite de encerramento, a agência Lambuza Musical fará o lançamento de artistas que receberam consultoria de planejamento de carreira por meio de edital do Mato Grosso Criativo, da Secel. Entre eles estão Karola Nunes, Calorosa, Luisa Lamar e Paulo Monarco. O encerramento da noite será no Sarambi Bar, com apresentação do DJ Patrick Tor4.

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A Feira da Música é realizada pelo Movimento Vambora com o patrocínio do Governo do Estado, por meio da Secel, e apoio cultural do Sebrae, Sicredi, Assembleia Social e Bateras Beat.

Serviço:

Feira de Música de Mato Grosso

Data: 03 a 05 de março
Local: Centro Cultural Casa Cuiabana. Parte da programação cultural noturna será no Teatro Zulmira Canavarros, Garden Pub, Sarambi Bar
Ingressos: Programação gratuita na Casa Cuiabana. Nos demais espaços haverá cobrança de entrada de acordo com a programação da noite.
Mais informações: https://linktr.ee/femusmt ou instagram @femusmt e @vambora.mt

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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