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Filme de terror contemplado por edital da Secel começa a ser gravado em MT

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Um filme de terror mato-grossense que reúne elementos místicos, criaturas sobrenaturais e psicopatologias humanas será gravado entre a segunda-feira (27.02) e sexta-feira (03.03), em Cuiabá e Chapada dos Guimarães. O curta-metragem “Vale da Estranheza” é um dos 34 projetos contemplados pelo Edital Cine Motion (010/2021), da Secretaria de Estado de Cultura Esporte e Lazer (Secel-MT), que destinou R$ 3 milhões para fomento do audiovisual.

O curta-metragem se apropria das linguagens de terror e suspense para contar a história de um jovem roterista negro, o Tuta, que após um longo período de reabilitação volta para sua cidade natal e tenta retomar seus vínculos de amizade. E é neste momento que o protagonista se torna alvo de uma vampira bicentenária – Angélica – que tenta seduzir e controlar o jovem.

A aluna da MT Escola de Teatro, Amarílis França, é quem dará vida à personagem Angélica. Vale destacar que a MT Escola de Teatro também é uma iniciativa da Secel-MT, em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e a Associação Cultural Cena Onze, para fomento das artes cênicas e, consequentemente, do audiovisual mato-grossense.

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O roteirista e diretor do curta-metragem, Paulo Vidotti, tem esperado pacientemente até que sua história ganhe as telas do cinema. O roteiro foi escrito no início de 2021 e, desde então, a expectativa é grande para dirigi-lo.

“Há anos idealizo o momento que verei Vale da Estranheza numa tela de cinema. E essa ansiedade tem me acompanhado também neste período de pré-produção, mas esse sentimento é minimizado ao ver a dedicação da equipe aos processos criativos. Ver tantos profissionais acreditando no roteiro e empenhados em levar esse sonho para as telas me traz a tranquilidade que preciso para dirigir este curta-metragem”, destacou.

A produção executiva é de Raylla Borges, a direção de Produção de Jaque Mazzardo e a direção de Arte de Manoel Vieira. 

Para o secretário adjunto de Cultura, Jan Moura, a cultura é uma saída sustentável, criativa e potente para o desenvolvimento social e econômico da sociedade e o fomento destas iniciativas também é uma das missões do Estado.

“A oferta de oportunidades de experiências culturais para a população é um dever do Estado e fomentar a rede produtiva do audiovisual, além de gerar conteúdos relevantes para nosso povo, movimenta e aquece toda uma rede econômica que se beneficia destes recursos. Enquanto o investimento em cultura gera renda, emprego, aquece a economia, também promove cidadania e sociabilidade”, pontuou Moura.

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O lançamento do curta está previsto para junho deste ano, mas quem tiver interesse em acompanhar as novidades pode seguir o Instagram @valedaestranheza.filme (https://www.instagram.com/valedaestranheza.filme/).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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