MATO GROSSO
Final da Taça das Favelas MT 2023 terá entrada gratuita na Arena Pantanal
MATO GROSSO
“A realização dos jogos das finais na Arena Pantanal, para nós, é fechar com chave de ouro essa etapa estadual. A Taça das Favelas veio para ser um dos mais relevantes e democráticos campeonatos de futebol, revelando talentos, unindo as favelas. Convidamos a todos a irem ao estádio prestigiar as seleções”, enfatizou o presidente da Cufa-MT, Anderson Zanovello.
O primeiro confronto define a seleção campeã feminina da competição mato-grossense. As finalistas são as equipes dos bairros Novo Colorado e Três Barras, ambas de Cuiabá. Na sequência, o título masculino será disputado pelas seleções dos bairros Santa Isabel e Jardim Vitória, também da capital.
Para definir as seleções, tanto masculina quanto feminina, que representarão Mato Grosso na etapa nacional da competição será realizada ainda uma peneira estadual. Considerado o maior campeonato de futebol de campo entre favelas do país, a Taça das Favelas Brasil ocorre entre os dias 7 e 17 de dezembro, em São Paulo.
Desde o início de outubro, as favelas mato-grossenses se mobilizaram para formar equipes e participar da competição, que foi disputada por 24 seleções, sendo 16 masculinas e oito femininas. Foram 311 favelas inscritas e cerca de 1560 atletas participaram a fase das peneiras em suas comunidades para ter a oportunidade de compor a seleção.
“Para nós, do Governo de Mato Grosso, é uma satisfação ser parceiros na realização desse importante evento esportivo. A Taça das Favelas valoriza o esporte nas periferias, envolve as torcidas dos bairros, e ainda possibilita a revelação de novos talentos. Parabéns a todas as comunidades participantes e bons jogos aos finalistas! E sejam todos, torcida e equipes, bem-vindos à nossa Arena Pantanal”, afirmou o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves.
Realização
A Taça das Favelas MT 2023 é uma realização da Central Única das Favelas (Cufa-MT) e Associação de Desenvolvimento Social das Favelas, e conta com o fomento da Secel-MT e apoio de outros parceiros.
Criada há 20 anos a partir da união entre jovens de várias favelas, principalmente negros, a Cufa é uma organização brasileira reconhecida internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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