MATO GROSSO
Flor Ribeirinha realiza primeiro ensaio aberto de 2024 neste domingo (03)
MATO GROSSO
O Grupo Flor Ribeirinha tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), e neste primeiro ensaio irá apresentar trechos do espetáculo ‘Bença Vó’, lançado em 2022 para homenagear a trajetória da fundadora do grupo, e que terá nova estreia em abril, no Teatro da UFMT.
Entre os artistas convidados para o evento estão Pescuma, Henrique & Claudinho, Vera Capilé, Roberto Lucialdo, além de integrantes de projetos sociais da Associação Flor Ribeirinha, o Semente Ribeirinha e Flor da Idade.
O ensaio aberto também permite ao público participar dentro de uma roda de siriri e outros ritmos. “Tenho a maior satisfação em receber todos aqui no meu quintal para comemorar comigo os meus 70 anos de idade. Aguardo vocês com muito carinho”, convida Dona Domingas, que recentemente também foi premiada em edital do Ministério da Cultura como Mestra da Cultura Popular.
O evento conta com feirinha de gastronomia, com pratos típicos regionais, e produtos artesanais produzidos na comunidade São Gonçalo Beira Rio.
O gestor cultural e diretor artístico do grupo Flor Ribeirinha, Avinner Brandão, que coordena o evento, ressalta que, além de valorizar e divulgar a cultura regional, o ensaio aberto é uma oportunidade para artistas populares mostrarem seus trabalhos e gerar renda com o comércio de produtos e serviços. “É importante ressaltar também o potencial turístico que essa ação oferece. É uma iniciativa que aproxima turistas e população local em um momento de vivenciar a cultura cuiabana de forma legítima”. (Com informações da assessoria)

Serviço | Ensaio aberto do Grupo Flor Ribeirinha
Local: Ponto de Cultura Quintal da Domingas, localizado na comunidade São Gonçalo Beira Rio. Rua Antônio Dorileo, número 2510, Cuiabá-MT.
Informações: Instagram @florribeirinha
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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