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Força Tática apreende quinze quilos de drogas, quase 500 munições e prende suspeito por tráfico

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Policiais militares do 6º Batalhão apreenderam, neste domingo (07.05), 15 quilos de maconha e cocaína, 498 munições calibre 7.62, um veículo Polo e prenderam um homem, de 19 anos, por tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo, no bairro Junco, no município de Cáceres.

Durante patrulhamento de rotina, os militares foram informados de que havia uma grande movimentação de pessoas, com mochilas e sacolas, em uma residência supostamente abandonada, na rua Arthur Bernandes.

Imediatamente, militares da Força Tática se deslocaram e identificaram a casa com portão aberto, muito matagal no quintal e sem portas. Ao dar continuidade nas buscas, a equipe entrou e identificou em um dos cômodos, uma sacola com seis pacotes de maconha.

Já em um segundo cômodos, embaixo do colchão, foram encontrados 15 pacotes de pasta base de cocaína, pesando quase 15 quilos de entorpecentes ao todo. Os policiais ainda encontraram um balde contendo quase 500 munições de calibre 7.62 e o documento de um suspeito, que possuí diversas passagens por tráfico.

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Mais tarde, em rondas pela região, os policiais encontraram um homem, conduzindo um veículo Polo, em direção a casa que havia os produtos ilícitos.

Questionado sobre o caso, ele afirmou que teria apenas deixado os entorpecentes e as munições no local, mas depois confessou ser o proprietário do material apreendido. Diante dos fatos, o suspeito foi encaminhado à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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