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Força Tática forma 32 militares no curso de Técnicas de Apoio Policial em Cuiabá

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A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, nesta terça-feira (11.06), a formatura de 32 militares que concluíram o 1º Curso de Técnicas de Apoio Policial, em Cuiabá. A capacitação foi ministrada pela Força Tática do Primeiro Comando Regional.

O curso teve duração de três semanas e com objetivo de aperfeiçoar as atividades desempenhadas pelos militares dos Grupos de Apoio (GAPs) dos batalhões de área, que são unidades formadas por policiais treinados para dar o apoio necessário às equipes de policiamento de rotina, em ocorrências que exigem reforço policial imediato.

Neste período, os policiais foram submetidos a treinamento teórico e prático, em diversas disciplinas, como: abordagem policial, atendimento pré-hospitalar em combate, balística policial, direção operacional, identificação veicular, patrulhamento urbano, tiro policial e uso potencial da força, instrumentos de menor potencial ofensivo e atividades simuladas.

A comandante da Força Tática do 1º Comando Regional, tenente-coronel Susane Tamanho, parabenizou os formandos por mais uma importante etapa concluída na carreira militar. A capacitação contou com 214 horas de instrução.

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“Hoje celebramos não apenas a formatura do 1º Curso de Técnicas de Apoio Policial, mas a força, resiliência e a dedicação de cada um dos 32 alunos que concluíram essa jornada. Não foi apenas um período de aprendizado intenso e sim uma verdadeira prova de nosso compromisso com a segurança e proteção da sociedade”, discursou.

A comandante da unidade ainda relembrou que, somente neste ano, a Força Tática realizou três cursos de prevenção e enfrentamento ao agressor ativo formando 80 multiplicadores.

“Aos policiais militares que hoje se formam, quero expressar meu profundo respeito e admiração. Todos compartilharam de momentos intensos de aprendizado, superação e principalmente união. Hoje vocês saem daqui ainda mais fortes, competentes e preparados para dar uma resposta rápida à sociedade mato-grossense”, ressaltou.

O subchefe de Estado-Maior Geral, coronel José Nildo de Oliveira, destacou os importantes investimentos na área de capacitação e preparo dos policiais militares de Mato Grosso.

“Celebramos mais um importante curso promovido pela Polícia Militar e somos gratos pelo total apoio, empenho e interesse dos militares na capacitação, para assim exercerem com excelência as atividades de segurança pública. Vivemos uma nova realidade na instituição como nunca antes na história da PM de Mato Grosso. Teremos ainda muitos outros cursos no decorrer deste ano em todas as unidades especializadas”.

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A solenidade ainda contou com entrega de homenagens ao corpo técnico e direção do curso, bem como aos três colocados no 1º Curso de Técnicas de Apoio Policial e o descerramento da placa de conclusão do curso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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