MATO GROSSO
Força Tática inicia aulas de Jiu Jitsu para 60 crianças em Várzea Grande
MATO GROSSO
A Força Tática do 2º Comando Regional da Polícia Militar realizou o lançamento do projeto de artes marciais “Jiu Jitsu FT II”, na noite desta quinta-feira (18.05), em Várzea Grande. A solenidade aconteceu no Parque Municipal Flor dos Ipês e contou com a presença de autoridades, alunos e pais que participam do projeto.
Ao todo, 60 crianças com idades entre oito e 11 anos farão parte da primeira turma. As aulas serão ministradas entre segunda e sexta-feira, das 18h às 20h. O comandante da Força Tática do 2º CR, tenente-coronel Tiago Costa Gomes, explicou que o projeto tem como iniciativa promover a integração entre a comunidade e a segurança pública, por meio do esporte.
“É com esse despertar da consciência de algo melhor, que nós da Força Tática viemos apresentar esse projeto para conduzirmos essas crianças no caminho do bem. Os alunos estarão envolvidos na filosofia, disciplina e equilíbrio do Jiu Jitsu, em forma de viver e respeitar o semelhante. O projeto visa melhorar a autoestima, o senso de responsabilidade, o comprometimento e a liderança desses jovens, além do bom convívio com familiares e amigos, em seus lares”, contou o tenente-coronel Costa Gomes.
Inicialmente o projeto atenderá aos alunos da Escola Municipal Heroclito Leoncio Monteiro, localizada próximo da sede da Força Tática do 2º CR, no bairro Cristo Rei. A diretora da unidade escolar, Darlene Ferreira dos Santos, agradeceu a escolha da escola para dar início ao projeto e o apoio da Polícia Militar no trabalho de aproximação com os jovens.
“Agradeço a equipe da Força Tática, que procurou nossa escola e nos apresentou esse projeto, e agradeço aos pais dos alunos que aceitaram a participação dos filhos nesta iniciativa, bem como a parceria entre a comunidade e a polícia. Acredito que será um sucesso, pois nossos alunos estão muito animados com o começo das aulas”, ressaltou.
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, também esteve presente na solenidade e parabenizou a iniciativa da Força Tática do 2º Comando Regional e a promoção da qualidade de vida e disciplina que o esporte proporciona para crianças e adolescentes.
“Para mim é uma alegria muito grande participar do início deste projeto, muito importante para nossas crianças, que são o futuro da nossa cidade de Várzea Grande. A Polícia Militar é uma instituição que respeito e que está de parabéns por promover mais uma iniciativa no esporte, que leva à disciplina e bom convívio com a sociedade”, enfatizou o prefeito da cidade.
O comandante do 2º Comando Regional da PMMT, coronel José Nildo de Oliveira, destacou que a integração da comunidade com a segurança pública, por meio de projetos sociais é um dos pilares do trabalho da Polícia Comunitária, promovendo a conscientização de crianças e adolescentes para uma vida saudável e longe de comportamentos de riscos.
“Sou um grande apoiador de projetos e causas sociais e fico feliz em ver a Força Tática iniciando mais um projeto neste Comando Regional, por meio de artes marciais, com disciplina e hierarquia. Agradeço aos pais e a comunidade escolar, que confiam na Polícia Militar e que entregam seus filhos para adquirir aprendizado por meio deste projeto”, finalizou o coronel José Nildo.
A solenidade também contou com a presença de alunos do projeto de Jiu Jitsu do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), que realizaram demonstração esportiva e de defesa pessoal das artes praticadas pelo esporte.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
GERAL5 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS2 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS2 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama