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Galvan é ‘expulso’ da reunião da FPA após criticar cooperativas

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O presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, praticamente foi expulso da reunião virtual da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) após criticar as cooperativas agrícolas do País. Galvan foi repreendido pelo vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, deputado Evair Melo (PP-ES).  

“Ele disse que o problema do Agronegócio brasileiro são as cooperativas. E eu o repreendi fortemente e o desqualifiquei porque percebi que ele não entende nada sobre o tema”, disse o parlamentar ao confirmar o desentendimento ao site Gazeta Digital.

Segundo Melo, Galvan demonstrou com suas críticas que não conhece o país e muito menos o cooperativismo. “Ele fez acusações levianas. Ele não é cooperado, e eu pedi que ele não fale do que não conhece, aí ele se retirou da sala”.  

“Eu não aceitaria qualquer crítica contra as cooperativas dentro da FPA. Eu sou presidente da Frenta Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)”, completa.  

Evair Melo ainda disse que ao criticar as cooperativas, Antônio Galvan se justificou dizendo que defende as pequenos cooperativas. “Eu pedi pra ele citar o nome de uma e ele não conseguiu falar. Pelo pouco que conheço desse homem, não o qualifica para falar de nossas cooperativas”, finalizou.  

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Antônio Galvan vem causando polêmicas desde que levou a Aprosoja Brasil a declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou a ser alvo de busca e apreensão por suspeita de financiar os atos antidemocráticos que pedia no ano passado uma intervenção ao STF e o retorno da Ditadura Militar.  

Recentemente Galvan estaria entre o grupo de produtores que estaria fazendo uma cruzada contra algumas lideranças que tem criticado o governo Bolsonaro e que abriu diálogo com o ex-presidente Lula. Procurado pelo Gazeta Digital para comentar a briga na reunião.

 

FONTE/ REPOST: PABLO RODRIGO – GAZETA DIGITAL

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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