2 de Agosto de 2025
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Garimpeiro de Poconé é alvo em Operação da Policia Federal no Pará

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Uma mega operação da Polícia Federal chegou nas terras indígenas Kayapó, do Sul do Pará, cumprindo mandados judiciais, no último dia 27 de outubro de 2021, para desarticular um grupo ilegal de garimpeiros. Além do Pará os policiais investigam ações em Mato Grosso e outros oito estados. Um dos supostos envolvidos na organização criminosa é Valdinei Mauro de Souza, vulgo “Nei de Poconé”.

Segundo as informações, o grupo atua de forma dinâmica e com três núcleos: os garimpeiros, os que extraem o ouro de forma ilegal; os intermediários, que são os que compravam o ouro ilegal; e as grandes empresas que compravam esse ouro dos intermediários. Esse último fazia a exportação do minério, diretamente para a Europa, mais precisamente na Itália.

Durante a operação a Justiça bloqueou:

05 aviões;

12 empresas tiveram atividade econômica suspensa;

47 pessoas físicas e jurídicas tiveram sequestro com bloqueio de imóveis;

14 imóveis.

Durante as operações a PF encontrou garimpos ativos em áreas particulares. As investigações serão feitas junto ao Ministério Público do Trabalho, já que há denúncias de trabalho escravo nos locais de extração de minérios.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de usurpação de bens da união; exploração de matéria-prima pertencentes à União; execução de pesquisa, extração de recursos minerais sem a competente autorização; participação em organização criminosa; e lavagem de dinheiro.

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São cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 62 de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no Pará. Os investigados pela operação não foram divulgados. Mandados são cumpridos também no Distrito Federal – Amazonas, Goiás, Roraima, São Paulo, Tocantins, Maranhão e Rondônia.

“OPERAÇÃO DESOLATA”

Segundo a PF o nome faz referência à expressão italiana equivalente à expressão em português “Terra Devastada”, uma vez que o ouro extraído de forma ilegal no sul do Pará é enviado para Europa, tendo a Itália como porta de entrada, deixando apenas a terra devastada.

Nei de Poconé

Valdinei Mauro de Souza é empresário (a) e tem garimpos investigados na “Operação Desolata”, é um dos supostos envolvidos na organização criminosa. Além disso, Nei de Poconé conta com participação em 10 CNPJs, nos seguintes Estados: PA, MT, SP, GO. Dessas empresas, 6 estão Ativas, sendo 9 do tipo Matriz e 1 do tipo Filial.  O capital social das empresas somam cerca de R$ 113.053.466,00. Atualmente Valdinei tem 82 Sócios em outras empresas cadastradas no CNPJ. 

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Em janeiro de 2018, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento preparatório para investigar Valdinei. O promotor Joelson de Campos Maciel indicou a possibilidade de a mineradora ter extraído ouro de forma ilegal na Fazenda São Paulo, zona rural de Cuiabá. Valdinei também foi citado na delação do ex-governador Silval Barbosa como um dos sócios de Mendes que se uniram a ele para adquiria a Fazenda Ajuricaba, em Livramento. Propriedade que, segundo Silval, foi comprada com dinheiro de propina. A atuação de políticos em garimpos e em minas de ouro em Mato Grosso tem passado quase despercebida pelo antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), hoje ANM (Agência Nacional de Mineração). De acordo com o superintendente da época do antigo DNPM, Serafim Carvalho Melo, o órgão fiscaliza apenas por região e não por nome do responsável pelo garimpo ou mina. seguintes Estados: PA, MT, SP, GO. A investigação continua em curso sendo expedido vários mandados de busca e apreensão, porém, até agora não consta qualquer pedido contra o senhor Valdinei, no entanto consta contra a empresa OFIR.

Valdinei também é conhecido por ser ex-sócio do governador Mauro Mendes (DEM).

FONTE/ REPOST: POCONET

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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