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Gefron apreende 4 toneladas de drogas e dá prejuízo de R$ 83 milhões ao crime organizado

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Este ano, de 1º de janeiro até esta sexta-feira (05.04), o Grupo Especial de Fronteira (Gefron-MT), órgão da Secretaria de Segurança Pública, apreendeu 4 toneladas de drogas, conduziu 104 suspeitos a delegacias e apreendeu 67 veículos e 21 armas de fogo relacionadas ao tráfico fronteiriço.

Tirar de circulação essas 4 toneladas de droga – cocaína e maconha, principalmente – significou um prejuízo de R$ 83 milhões para as organizações criminosas, segundo estimativa feita pelo Gefron.

Exceto a apreensão de 220 tabletes de cocaína, feita na terça-feira desta semana (02.04) em Cuiabá,  em ação conjunta com a Polícia Federal e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, toda droga foi flagrada na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.

No trimestre, de janeiro a março de 2024, o Gefron apreendeu 3,5 toneladas, o que representa 200 quilos a mais na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram contabilizadas apreensões que somam 3,3 toneladas.

O coordenador do Gefron-MT, tenente-coronel Manoel Bugalho Neto, destaca que o trabalho de repressão ao tráfico é ininterrupto e integrado com outras forças, como Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil.
  
Nos últimos quatro anos, assinala Bugalho, essa repressão vem sendo fortalecida pelo Governo do Estado com investimentos em viaturas, armamentos e recursos tecnológicos.  “São aportes financeiros que melhor aparelham e modernizam nosso trabalho nos permitindo ampliar a área de fiscalização e o monitoramento nos 28 municípios que compõem a faixa e a região de fronteira”, observa ele.
 
Bugalho lembrou que além dos investimentos nos equipamentos empregados nas ações cotidianas do policiamento, ano passado o Gefron inaugurou na região de fronteira um centro de inteligência em segurança pública.  A construção custou R$ 4,7 milhões, verba oriunda do Estado e parceria com outros órgãos.

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Entre 2019 e 2023,  o Estado já investiu R$ 50 milhões na aquisição de armas, veículos, obras e infraestrutura de suporte e modernização  das atividades do Gefron, de acordo com levantamento da Sesp-MT.

“Temos recebido o suporte necessário e trabalhado muito não somente na repressão ao tráfico de droga, mas também ao roubo de veículos e outros crimes”, destaca Bugalho.
 
Bugalho lembrou que esta semana, por exemplo, equipes do Gefron interceptaram o veículo modelo Honda City, de cor cinza, do motorista de aplicativo Willames Assunção, de 39 anos, vítima de latrocínio ocorrido na cidade de Sorriso. Os dois ocupantes do carro, de 19 e 16 anos, suspeitos do crime, entraram em confronto com as equipes do Gefron e terminaram mortos. O carro e duas armas de fogo, um revólver e uma espingarda, foram apreendidas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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