MATO GROSSO
Gefron apreende 615 quilos de drogas na fronteira com a Bolívia
MATO GROSSO
O Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron) apreendeu 615 quilos de entorpecente em menos de 24 horas, nesta quinta-feira (05.05), na região de fronteira com a Bolívia. O entorpecente está avaliado em mais de R$ 11,3 milhões de prejuízo ao crime organizado do narcotráfico.
Na primeira ação, os policiais aprenderam 450 tabletes de pasta base de cocaína em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km de Cuiabá). Essa apreensão está entre as maiores deste ano.
Os policiais de fronteira faziam o patrulhamento em uma estrada que dá acesso à fronteira quando, por volta das 8h, se depararam com um grupo de motociclistas. Ao perceberem a presença da polícia, os suspeitos abandonaram os veículos e fugiram pela mata. Os operadores contabilizaram nove motocicletas, cada uma delas com um fardo carregado com diversos tabletes de pasta base de cocaína. A carga somou 459 quilos e está avaliada em mais de R$ 8,3 milhões e foi entregue à Polícia Federal de Cáceres.
Outra equipe do Gefron prendeu uma pessoa com 41 quilos de pasta base de cocaína. O flagrante ocorreu após abordagem de um veículo VW Gol, em atitude suspeita, que seguia no sentido de Pontes e Lacerda para Porto Esperidião pela BR-174.
Em um compartimento secreto no veículo os policiais encontraram 40 tabletes que contabilizaram 41,5 quilos de pasta base de cocaína, avaliada em R$ 747 mil. O condutor do veículo e o entorpecente foram encaminhados à Delegacia de Fronteira (Defron), em Cáceres.
A última apreensão do dia foi no município de Porto Esperidião (326 km de Cuiabá), por volta de 15h, em uma estrada conhecida como Barranqueiras, que dá acesso à Bolívia. Durante patrulhamento os operadores identificaram um grupo atuando como “mulas humanas”, que se refere as pessoas que atravessam a região de fronteira a pé, carregando pacotes de entorpecentes em suas costas.
Quando o grupo percebeu a presença policial, abandonou as embalagens e fugiu pela mata. Os policiais fizeram buscas aos suspeitos, porém ninguém foi localizado. Nas embalagens estavam 112 tabletes de entorpecentes, que após pesagem totalizou 83,7 quilos de pasta base de cocaína, 28,6 quilos de cloridrato de cocaína e 2,6 quilos de maconha.
Somente nesta ocorrência, o prejuízo às organizações criminosas envolvidas com o narcotráfico superou R$ 2,2 milhões. A droga foi encaminhada à Polícia Federal de Cáceres, que investiga o transporte de entorpecente da Bolívia para as maiores cidades do Brasil e posterior envio à Europa.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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