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Governador anuncia aumento para profissionais da educação que atuam na alfabetização de adultos

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O governador Mauro Mendes anunciou um aumento na remuneração dos profissionais da educação que atuam na alfabetização de jovens e adultos por meio do programa Mais MT Muxirum. O comunicado foi feito após reunião com o secretário de Educação Alan Porto, nesta segunda-feira (04.03).

“Esse importante programa de alfabetização de adultos no Estado tem alcançado resultados significativos. Estamos muito felizes com o que está acontecendo. Em função disso, o secretário Alan trouxe a demanda de aumentar a remuneração e nós autorizamos”, afirmou o governador.

A bolsa complementar dos professores passará de R$ 600 para R$ 1.000. Já o valor para coordenadores, a bolsa, que era de R$ 1.000, será de R$ 1.300.

Ao todo, 1.500 professores e 150 coordenadores serão contemplados.

O governador destacou que a iniciativa busca reduzir o analfabetismo no Estado para 4%, meta do Governo até 2025.

“Queremos encorajar aqueles que estão se dedicando ao ensino de muitos mato-grossenses que não tiveram uma oportunidade na educação e garantir a redução das nossas taxas de analfabetismo. Os profissionais que atuam no Mais MT Muxirum são fundamentais para que isso ocorra”, concluiu.

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Muxirum da Alfabetização

Palavra do tupi guarani que significa “mutirão”, o programa MT Muxirum tem o desafio de reduzir o analfabetismo entre pessoas com mais de 15 anos no Estado de Mato Grosso para menos de 4%, até 2025.

O projeto já alfabetizou 52 mil pessoas desde 2021. Para 2024, a perspectiva da Seduc é inscrever cerca de 18 mil pessoas no programa, com a adesão de todos os 142 municípios.

Até o final de 2024, os investimentos totalizarão R$ 47,7 milhões.

O Muxirum é uma das ações da Política Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma das 30 políticas educacionais do Plano EducAção 10 Anos, do Governo de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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