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Governador autoriza início das obras do Hospital Regional de Alta Floresta e anuncia novos investimentos

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O governador Mauro Mendes assina nesta terça-feira (28.06) a ordem de serviço para a construção do Hospital Regional de Alta Floresta e anuncia novos investimentos na região. Ele ainda vistoria obras e inaugura a Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo durante visita à Região Norte.

Mauro chega em Alta Floresta às 7h. Na sequência, às 8h30, ocorre o ato de assinatura da ordem de serviço do Hospital Regional no terreno onde será feita a construção. No mesmo local, o governador anuncia novos convênios e entrega equipamentos para municípios da região.

Às 11h30, a comitiva do governador chega em Matupá, de onde faz deslocamento de carro até Peixoto de Azevedo. No município, o governador assina novos convênios com diversos municípios, às 12h, no Salão Paroquial da cidade. 

Às 14h, ocorre a inauguração da Cadeia Pública de Peixoto, que recebeu investimento total de R$ 11,1 milhões, entre recursos do Governo de Mato Grosso e do Ministério da Justiça. 

Às 14h45, o governador e a comitiva voltam a Matupá para vistoriar, às 15h, as obras da Escola Estadual de Matupá, que ficou paralisada por 10 anos e foi retomada pela atual gestão. A ordem de serviço para a retomada da construção foi assinada no mês de fevereiro deste ano, com investimento de R$ 3,9 milhões.

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Confira a programação

7h – Chegada em Alta Floresta

8h30 – Ato de assinaturas da ordem de serviço do Hospital Regional, convênios e pronunciamentos 

Local:Terreno da construção do Hospital Regional

11h30 – Chegada em Matupá, com deslocamento de carro para Peixoto de Azevedo

12h – Chegada em Peixoto de Azevedo e ato de assinaturas de convênios e pronunciamentos

Local: Salão Paroquial

14h – Ato de inauguração da Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo

14h45 – Deslocamento de carro para Matupá

15h – Chegada em Matupá, com vistoria às obras da Escola Técnica Estadual

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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