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Governador cita investimentos recordes, defende o agro e mais obras de infraestrutura

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Durante a 4ª edição do AgroForum, do BTG Pactual, nesta quinta-feira (17.08), o governador Mauro Mendes citou os investimentos recordes do Governo de Mato Grosso, defendeu o agronegócio e mais obras para potencializar o setor, a exemplo da Ferrogrão.

Mauro participou do painel “Brasil: A Potência do Agronegócio”, junto com os governadores Ronaldo Caiado (GO) e Tarcísio de Freitas (SP), no evento realizado na capital paulista.

De acordo com o governador, o Estado tem aplicado mais de 19% da receita em investimentos, em especial na infraestrutura.

“A falta de investimento público estava levando a infraestruturas precárias, pontes de madeiras e todas essas grandes dificuldades que chegam na porta de cada produtor e de cada cidadão. Nós conseguimos avançar muito porque terminamos o ano de 2022 investindo 19,2% da receita, algo muito acima do que outros estados e até mesmo o Governo Federal historicamente investe”, relatou.

Entre os investimentos, Mauro citou os 2500 km de asfalto novos já entregues e, mais recentemente, a concessão da BR-163, que foi assumida pelo Governo do Estado em uma solução considerada inédita no país.

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“Essa foi uma concessão feita lá em 2013, e que colapsou. Conseguimos uma solução inédita construída no TCU e assumimos aquilo que o mercado não foi capaz de resolver, porque não era viável ao mercado. Mas o Estado não visa lucro objetivo, ele visa o lucro social, visa o lucro de toda a cadeia que vai ser beneficiada por essa infraestrutura e nós entramos e conseguimos fazer isso”, relatou.

Para Mauro, é preciso destravar as obras de Infraestrutura voltadas ao escoamento da produção, em especial para Mato Grosso, que é o maior produtor do país e uma das regiões mais produtoras do planeta – podendo chegar a 100 milhões de toneladas de produção neste ano.

Exemplo disso é a Ferrogrão, que agora foi incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), mas que ainda sofre com burocracias administrativas e ambientais.

“Nesse país, nós temos dificuldades de fazer aquilo que é absolutamente óbvio. Essa ferrovia tem um grande mito em torno dela, que são problemas ambientais, terras indígenas, quando ela passa muito longe dos povos originários, que moram em um bairro dentro da cidade, e não impacta em nada. Como podem dizer que isso vai afetar uma questão indígena e aí tentarem inviabilizar algo que é altamente competitivo, que é altamente importante para o setor mais importante da economia brasileira?”, questionou.

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O governador ainda citou a importância de investir em estratégias para o aumento da produtividade, frente às mudanças climáticas que já são realidade.

“Nós temos ainda um espaço muito grande para crescer. Só o estado do Nebraska, nos EUA, usa mais áreas de irrigação do que todo o Brasil. Estamos estudando os potenciais de Mato Grosso na irrigação e podemos aumentar em três vezes a produtividade com o uso dessa tecnica”, pontuou.

Também acompanharam o governador no evento a primeira-dama Virginia Mendes, a secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, e o presidente do Conselho de Administração da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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