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Governador confirma acordo com último banco para Estado assumir concessão da BR-163 de Sinop ao MS

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O governador Mauro Mendes anunciou, esta manhã, que a Caixa Econômica Federal aceitou a proposta do governo de Mato Grosso para quitação das dívidas da concessionária Rota do Oeste e resolver a última pendência para que o Estado assuma a concessão da rodovia, nos 820 km de Sinop a divisa com Mato Grosso do Sul. Este mês deve ser consolidado processo de mudança do comando da empresa, iniciado ano passado, após a Rota fazer devolução por não ter cumprido inúmeras exigências contratuais, principalmente de obras

“Nós recebemos um comunicado da Caixa Economica tinha sido feita a aprovação, falta só isso ser publicado. Sendo feita a aprovação Caixa, o último dos bancos, tem que fazer uma formalização com todos os bancos conjuntamente e isso deve acontecer ao longo dessa semana”, declarou, à Radio Cultura. Não foi mencionado montante financeiro e as condições.

“Tem dois pontos novos, ligados ao TCU (Tribunal de Contas da União), que envolvem a autorização para o deferimento de um processo, que está com o ministro Augusto Nardes e com o ministro Vital. Estivemos lá há 15 dias, pedindo para acelerar isso, porque é uma condição precedente do Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o ministro Bruno Dantas. Faltam esses dois detalhes e acreditamos que nesta e na próxima semana isso se resolva”, acrescentou o governador.

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Mauro não escondia irritação com a demora da instituição bancária federal em oficializar o novo acordo e ‘destravar’ o processo para o Estado assumir a concessão. Semana passada, em Lucas do Rio Verde, o governador anunciou que, para este ano, R$ 1,6 bilhãovão ser aplicados para começar a duplicação do trecho Posto Gil-Nova Mutum (sentido Nortão) na primeira fase, com extensão de aproximadamente 90 km. A segunda fase será de Mutum a Lucas e em seguida até Sinop (mais cerca de 230 km). Não foram mencionados prazos mas é provável que o primeiro trecho inicie no segundo semestre.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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