MATO GROSSO
Governador destaca investimento recorde e afirma que MT está “jogando duro” contra criminalidade
MATO GROSSO
“Estamos investindo muito na nossa polícia, nos presídios, em tecnologia, comprando armamentos e o que existe de melhor para as forças de segurança. Somos o único Estado brasileiro que tem rádio digital cobrindo 100% do nosso território. Estamos fazendo a nossa parte e vamos continuar jogando duro contra a bandidagem”, garantiu o governador.
O governador destacou que, apesar dos altos recursos investidos, a segurança acaba esbarrando na “frouxidão” das leis brasileiras.
“O bandido está perdendo o medo da polícia e da Justiça. Estamos fazendo tudo aquilo que é possível. A gente prende e a Justiça solta. Mas não é porque o juiz é bonzinho, é porque a lei brasileira é frouxa e inadequada, e não está conseguindo responder à altura dos desafios da segurança. Precisamos revisitar a legislação e endurecê-la”, defendeu.
Durante a entrevista, Mauro também falou sobre as ações para a saúde na região, inclusive com um estudo em andamento para viabilizar a construção de um hospital em Pontes e Lacerda. A unidade deverá atender o município de Vila Bela e toda a região Oeste do Estado.
“Ao longo deste ano, nós devemos vencer essa etapa de definir um terreno com a melhor localidade para começarmos a desenvolver os projetos e, em seguida, licitar a obra e construir esse hospital, que vai melhorar o atendimento na região”, afirmou.
O governador ainda destacou que os projetos para a MT-199 também estão em curso. “Será a obra mais importante que o Governo de Mato Grosso fará na região Oeste do nosso Estado”, enfatizou.
Mauro relembrou os investimentos do estado no município de Vila Bela, que totalizam mais de R$ 66 milhões nos últimos cinco anos.
“Em breve, quero visitar a cidade para ver as ações que têm melhorado a qualidade de vida dessa região tão importante, que é a região da nossa querida primeira capital mato-grossense”, finalizou.
Investimentos na Segurança
Nos últimos cinco anos, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 77 milhões na troca, padronização e modernização de armas. Uma das principais ações foi a troca de 100% das armas de fogo por pistolas Glock, as mais modernas do mercado, além da compra de 948 fuzis e espingardas.
As forças de segurança receberam 6 aeronaves, 24 caminhões auto tanque, 180 motocicletas e 398 novas viaturas.
Também foram entregues 4 mil rádios digitais, 6,9 mil coletes balísticos e 2,4 mil kits da Polícia Penal. Os investimentos em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) somam R$ 26 milhões.
Ainda houve um repasse de R$ 41 milhões para policiais militares, bombeiros e policiais penais comprarem uniformes e fardamentos.
As forças de segurança receberam um reforço de mais de 1,1 mil agentes da PM, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Politec, nomeados pelo Governo do Estado. O Sistema Prisional teve ampliação de 4,9 mil novas vagas.
Além disso, os programas Patrulha Maria da Penha e Vigia Mais MT estão presentes na maioria do Estado – com atuação em 96 e 115 municípios, respectivamente. O Programa Patrulha Rural atende todas as cidades mato-grosssenses.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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