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Governador: “É um grande orgulho ver o nosso ensino de robótica levar alunos a campeonatos mundiais”

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O governador Mauro Mendes recebeu, nesta terça-feira (05.03), no Palácio Paiaguás, os estudantes de escolas estaduais de Sinop e Rondonópolis, que foram destaque no campeonato nacional de robótica, em Brasília.

Estudantes de cinco escolas de Sinop, que fazem parte da equipe Canintech, garantiram uma vaga no campeonato mundial de robótica, em Houston, nos Estados Unidos.

Os alunos da equipe Agrobot, de Rondonópolis, também visitaram o governador. Eles ajudaram a equipe Canintech a garantir a vaga, que é conquistada por aliança. Mas só a Canintech vai disputar o mundial em razão da melhor pontuação no ranking geral.

Mauro Mendes parabenizou os alunos pela conquista e destacou a parceria com o Sesi-MT e Senai-MT, que os auxiliaram na formação técnica.

“Fico muito feliz em saber que os filhos da escola pública estão tendo essa oportunidade, que vai permitir que voem longe, não só até Houston, mas a lugares que talvez nunca sonharam. É um grande orgulho ver o nosso ensino de robótica levar alunos a campeonatos mundiais. Tenho certeza que estamos no caminho certo com essas parcerias firmadas e vamos colher bons resultados”, afirmou.

O governador garantiu que o Governo de Mato Grosso vai potencializar o ensino de robótica na rede pública estadual. Até agora, mais de R$ 60 milhões foram investidos e cerca de 34 mil estudantes foram beneficiados.

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“Já temos essas aulas em 102 escolas estaduais, mas vamos ampliar ainda mais esse ano. Queremos chegar a 500 escolas que oferecem o ensino de robótica e mecatrônica. Essa oportunidade vai garantir uma excelente qualificação profissional, que é isso que o mercado busca, e também um futuro brilhante para esses alunos, baseado na experiência e conhecimento que vão adquirir em disciplinas tão importantes dentro das novas tecnolgias”, enfatizou.

O estudante Guilherme Cajaíba, da Escola Estadual Edeli Mantovani, de Sinop, e integrante da equipe Canintech, fez uma demonstração dos robôs vencedores, que chegam a 56 quilos. Ele relatou a ansiedade e a expectativa pelo mundial, que acontecerá em abril.

“Vamos treinar bastante e tentar a melhor pontuação possível. Essa experiência vai impactar muito a vida pessoal e profissional dos estudantes que estão envolvidos no processo. Vamos levar isso para o resto das nossas vidas”, destacou.

A estudante da Escola Estadual La Salle, em Rondonópolis, Letícia Freitas, integrante da Agrobot, destacou o trabalho entre as duas equipes.

“Ninguém ganha ou perde sozinho. É sempre um trabalho em equipe. E sem os investimentos feitos pelo Governo, nós não conseguiríamos. Isso abriu portas para quem não teria condições. Vamos inspirar novos estudantes a seguir esse caminho”, afirmou.

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A equipe Canintech vai competir na modalidade FIRST Robotic Competition (FRC) no mundial de Houston. A FRC é considerada a olimpíada dos robôs e é a categoria mais avançada, com robôs de porte industrial.

Ensino de Robótica nas Escolas Estaduais

As atividades da robótica educacional são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e contemplam a metodologia STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e a Cultura Maker – aprender fazendo, o que permite a multidisciplinaridade e uma aprendizagem mais significativa.

A Robótica Educacional também faz parte da política Tecnologia no Ambiente Escolar, que é uma das 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos, cujo objetivo é colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas do país até 2032.

Em dezembro de 2023, a Seduc realizou o 1º Torneio de Robótica Educacional de MT, com a participação de equipes das escolas envolvidas. A segunda edição do evento está prevista para ocorrer no final de 2024.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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