MATO GROSSO
Governador entrega veículos e batalhão aos Bombeiros: “Vai ajudar a salvar dezenas de vidas”
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes afirmou que a entrega do Batalhão dos Bombeiros no Distrito Industrial de Cuiabá, além de 51 novos veículos à corporação, “vai ajudar a salvar dezenas de vidas” em toda a região.
A inauguração da unidade ocorreu na manhã desta segunda-feira (03.07). A demanda para um batalhão no local ocorre desde que o distrito foi criado, há mais de 40 anos.
“Esta unidade está sendo sonhada há décadas. Começou a ser construída há quase nove anos. Parecia que que tinha uma cabeça de burro enterrada aqui, como dizem na linguagem popular. Mas graças a Deus e com a determinação de muitos servidores públicos de várias secretarias, que se uniram, nós conseguimos finalizar essa belíssima obra”, relatou.
Mauro Mendes lembrou que, há alguns anos, um incêndio em uma fábrica do Distrito Industrial fez com que a empresa encerrasse suas atividades, fato que reforça a importância de uma unidade dos Bombeiros na localidade.
“Há alguns anos, uma sede como essa e todos esse equipamentos pareciam um sonho muito distante daquilo que o estado de Mato Grosso poderia realizar. E hoje fico feliz porque essa ação vai melhorar a qualidade do serviço e ajudar a salvar dezenas e dezenas de vidas”, completou.
A entrega
A sede do 3° Batalhão do Corpo de Bombeiros, além de toda a estrutura para atender a região, também será usada para realizar cursos e treinamentos aos militares.
A corporação ainda recebeu 9 ABTS (auto bomba tanque socorro), 16 unidades de resgate, 18 barcos com carreta, 4 quadriciculos, 2 motocicletas, 1 carreta pra moto e 1 UTV com carreta.
Os investimentos totalizam R$ 23,4 milhões aos Bombeiros. Para a nova companhia, o Governo de Mato Grosso destina R$ 4,5 milhões, dos quais R$ 3 milhões são provenientes de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público. Já o restante, R$ 18,9 milhões, é destinado aos veículos.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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