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Governador estreita parceria para trazer investimentos de empresa chinesa a MT

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O governador Mauro Mendes e a diretoria da empresa chinesa Sinomach estreitaram uma parceria para a realização de estudos que vão mostrar a viabilidade para investimentos do conglomerado empresarial em Mato Grosso.

A reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (23.06), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. A China National Machinery Industry Corporation (Sinomach) é uma das maiores empresas do mundo e possui negócios na fabricação de ferramentas, equipamentos de construção, equipamentos agrícolas e construção de infraestrutura.

“A Sinomach é um grupo robusto que tem a atuação em diversas áreas, como infraestrutura, energia solar, armazenagem e tecnologias de ponta. E nós conversamos sobre o possível cooperação deles com empresas de Mato Grosso. O Governo do Estado pode ser uma ponte, porque a Sinomach é uma empresa do governo chinês, o que é muito comum lá. E eles sempre se sentem muito confortáveis quando esse diálogo acontece com o Governo”, relatou o governador.

Durante a conversa, Mauro Mendes reforçou as potencialidades de Mato Grosso no agronegócio e na indústria e sugeriu os estudos para viabilizar as parcerias nos mais diversos segmentos abrangidos pela empresa.

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“Temos uma visita programada para o segundo semestre ao mercado chinês, que é o maior mercado para exportação dos produtos brasileiros de Mato Grosso. Nós queremos, com isso, aprofundar essas relações. Eles demonstraram muito interesse em investir em nosso estado, e poderão trazer grandes contribuições à transformação dos nossos produtos do agronegócio em produtos de maior tecnologia, além de cooperações em áreas que podem também trazer grandes dividendos para nosso estado”, registrou.

O CEO da Sinomach, Cai Jibo, destacou que o potencial de Mato Grosso é “gigante” e ficou impressionado ao descobrir que o estado pode dobrar a produção de alimentos nos próximos anos.

“Mato Grosso tem muito potencial no armazenamento e 90% dos silos são fabricados na China. Temos interesse em não só adquirir os produtos primários, mas processá-los aqui em Mato Grosso com nossa indústria. Podemos auxiliar na infraestrutura básica, energia solar e outras atividades, como a extração da fibra de carbono do milho. Temos muito interesse em estabelecer essas parcerias”, declarou.

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Além do governador e do CEO da Sinomach, Cai Jibo, também participaram o vice-governador Otaviano Pivetta; os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil) e César Miranda; o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido; e outros diretores da empresa.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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