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Governador Mauro Mendes reúne com ministros do STF para cobrar liberação das obras da Ferrogrão

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JB News

Da Redação

O governador Mauro Mendes (União), viajou nesta terça-feira 30.05 para São Paulo, onde vai participar de um painel econômico, e em seguida embarca para Brasília para tentar convencer os ministros  do Supremo Tribunal Federal sobre a construção da Ferrogrão que liga a cidade de Sinop no MT ao Pará.

Segundo o governador já está agendada três audiências com alguns ministros para apontar o grande salto econômico e social com a construção da ferrovia pra Mato Grosso.

O Supremo de votar nesta quarta-feira 31.05, um relatório da Advocacia Geral da União (AGU), que deu um parecer contrario a construção da ferrovia.

A AGU questiona os impactos sob os limites do Parque Nacional do Jamanxim, para que possa ser construída a ferrovia. Alega também que o projeto não previu medidas ambientais compensatórias além da falta de estudos técnicos prévios. E defendeu a retomada dos estudos para cumprimento das medidas ambientais.

Para o governador a construção da ferrovia em MT é de extrema importância, uma vez que o estado de MT é um dos grandes produtores, e com grande capacidade de crescimento da produção para os próximos anos , e é fundamental que a logística possa melhorar a cada ano.

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“No mundo inteiro a ferrovia é o principal meio de transporte aliados a navegação, e nos aqui temos grande capacidade de produzir, mas comentemos esse erro histórico, priorizamos a nossa rodovia, mas ela é o meio de transporte mais caro”. Destacou o governador.

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Para Mauro Mendes, um detalhe muito pequeno está sendo usado para  barrar a construção da ferrovia. E que as obras passam muito longe de qualquer terra indígena.

“Arrumaram um detalhezinho bem pequenininho como desculpa para barrar, e isso é um absurdo, eu chamo isso de lesa pátria. Infelizmente no Brasil coisas extremamente terciárias ganham grande dimensão, e o interesse da competitividade de MT, da geração de empregos, e de ter um meio de transporte muito mais viável ambientalmente, que não da nem para comparar o quanto se emite  de poluição e de carbono na atmosfera, transportando todo os milhões de toneladas de produção via carretas, queimando pneu, e Óleo Diesel, do que transportar em uma ferrovia que não ter impacto nenhum”. Destacou o governador.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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