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Governador pede união dos estados para alavancar industrialização da região: “É a que mais vai crescer nos próximos anos”

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O governador Mauro Mendes, que é presidente do Consórcio Brasil Central (BrC), defendeu união de esforços entre os estados do bloco para continuar a alavancar o crescimento da indústria da região, que deve ser “o maior do pais”.

Mauro participou, nesta sexta-feira (29.09), do 1° Encontro do Fórum de Governadores do BrC, em Rio Quente (GO). O consórcio é formado pelos estados de MT, DF, MA, MS, GO, RO e TO.

O governador mato-grossense citou o crescente aumento do volume da produção de alimentos nos Estados consorciados, a exemplo de Mato Grosso, que ultrapassou nesta safra a casa de 100 milhões de toneladas.

“Nos próximos anos a demanda mundial por alimentos vai crescer acima de 20%. O único país do mundo que pode aumentar a sua produção além de 20% se chama Brasil. E grande parte dos estados aqui representados nesse consórcio podem aumentar a sua produção além de 20%. Então nós, governadores, precisamos atuar juntos, combater juntos, e mostrar ao mundo que somos grandes produtores e preservamos o meio ambiente”, afirmou.

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Mauro registrou que é preciso união dos estados do BrC para defender no Congresso Nacional que medidas voltadas à industrialização da região sejam inseridas no texto da reforma tributária, que tramita no Senado.

O governador citou o exemplo de Mato Grosso, que nós últimos anos é o estado que mais tem registrado crescimento industrial no país.

“Não podemos perder um esforço gigantesco que foi feito ao longo de anos pra industrializar o nordeste, o norte e o centro-oeste. Precisamos garantir no Senado Federal um mecanismo que garanta que esse esforço não se perca, e que possamos ser compensados com mecanismos de atração de empresas e de competitividade, mantendo a indústria viva”, completou.
O governador de Goiás e anfitrião do evento, Ronaldo Caiado, referendou a fala, acrescentando que o esforço conjunto do BrC já tem trazido resultados positivos.

“Nós temos um compromisso de contribuir e vamos mostrar que o nosso consórcio cada vez mais vai estender as mãos a todos, para poder somar e melhorar as condições de vida da nossa população”, finalizou.

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Além dos governadores e liderancas dos estados consorciados, também participaram do evento: o senador Mauro Carvalho; o deputado federal José Medeiros; e os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação), César Roveri (Segurança), Rogério Gallo (Fazenda), Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico) e Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão); o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes; e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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