MATO GROSSO
Governo apoia realização de feira que espera movimentar 300 mil pessoas em 11 dias
MATO GROSSO
Neste ano serão 10 dias de shows nacionais e locais, sendo apenas duas noites com cobrança de entrada nos dias 19 e 20 de julho. O evento ainda contempla leilões, rodeio, competições hípicas, parque de diversões, cursos gratuitos de qualificação, vitrine de animais, gastronomia, opções de lazer para a família.
Além disso haverá paralelamente o congresso técnico “Fórum das Cadeias Produtivas”, que somará seis dias de debates em 2024. Em pauta, temas como mercado internacional, inovação, sustentabilidade, pecuária, agricultura, marketing e gestão de pessoas. A curadoria técnica do fórum será novamente realizada pela faculdade de Zootecnia da UFMT, por meio do projeto Conect Zoo.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, será o primeiro palestrante na abertura do congresso técnico no dia 12 de julho, às 9 horas, com a palestra “Como seria o mundo sem Mato Grosso”. Do público de mil pessoas esperados no Fórum, cerca de 400 já se inscreveram apenas para ouvir o que a Sedec tem a apresentar.
“O Governo do Estado é sempre um parceiro do Sindicato Rural. Somente a Sedec está aportando R$ 2 milhões para a realização do Fórum das Cadeias Produtivas, que traz temas e discussões importantes a serem feitas. É um evento que mais do que gerar movimentação financeira, ele movimenta conhecimento. Vamos continuar sempre apoiando e incentivando a Expoagro, que movimenta milhares de empregos, e que tenho certeza que neste ano terá muito mais do que 180 mil pessoas como foi no ano passado”.
Cesar destacou ainda que o aporte de recursos do Governo do Estado também permite que a maior parte dos dias os portões sejam abertos e fomente a apresentação de artistas regionais na programação.
Contudo, mesmo com a gratuidade, entre os dias 12 a 21 de julho, o Sindicato Rural de Cuiabá sorteará dois smartphones iPhone 15 por dia para quem doar dois quilos de alimentos não-perecíveis. O ingresso solidário tem a meta de arrecadar mais de 10 toneladas alimentos para o projeto Sesc Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc-MT), que atende centenas de instituições.
Um dos pontos altos da Expoagro 2024 será a feira comercial de produtos e serviços dos setores da indústria, do comércio e do agro. A visitação aos estandes ocorrerá de 11 a 21 de julho, das 9h às 22h. Mais de 200 marcas serão expostas neste ano. Esse conceito mais amplo, que atrai outros públicos além do produtor rural, é uma das características únicas da Expoagro, explica o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira.
“Nosso evento reflete a realidade da capital, que tem serviços, indústria e agro. Por isso, nossa programação é mais abrangente e tem uma função social muito forte”.
Outra novidade é a respeito do Rodeio. Agora classificado como esporte, serão quatro dias de competições, que deve reunir cerca de 25 competidores. A premiação será de um carro zero km, uma moto zero km e R$ 18 mil. Além disso, todos eles receberão diária para participar da disputa bem como os custos com hospedagem e alimentação bancados pela organização do rodeio.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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