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Governo assina ordem de serviço para obra da maior ponte de MT

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (26) a Ordem de Serviço para o início da construção de uma ponte de concreto sobre o Rio Juruena, na MT-208. Com 1.360 metros de extensão, essa será a maior ponte construída em Mato Grosso.

A obra foi contratada pelo Governo do Estado por R$ 252,8 milhões, valor que inclui a pavimentação de 59 quilômetros da rodovia e a construção de três pontes menores no caminho, com 50, 30 e 15 metros de comprimento.

A ponte e o asfalto vão ligar o município de Cotriguaçu ao distrito de Japuranã em Nova Bandeirantes. A nova ponte vai substituir uma balsa que atualmente percorre mais de três quilômetros pelo Rio Juruena, em uma viagem de aproximadamente uma hora. 

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, explica que a obra vai estimular o desenvolvimento da região Noroeste, mas principalmente, vai criar uma nova ligação entre todo o norte mato-grossense.

“Com essa ponte que nós vamos fazer e o asfalto na MT-170 (antiga BR-174), vai ser possível sair Aripuanã e chegar até Guarantã do Norte por uma via asfaltada. É algo que antes parecia inimaginável, mas que vai se tornar realidade nesta gestão. Uma região que não tinha nenhuma ligação por asfalto, vai passar a ter duas saídas pavimentadas”, afirma.

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A obra foi licitada pela Sinfra-MT em 2022 e vencida pelo Consórcio Juruena, que apresentou uma proposta com desconto de 12,97% em relação ao orçamento original. A previsão é de que as obras sejam executadas e concluídas em um período de três anos.

Atualmente a maior ponte de concreto em Mato Grosso é a que foi entregue pela atual gestão sobre o Rio das Mortes na MT-326, com 483 metros de extensão.

Outras duas pontes estão sendo construídas sobre o Rio Teles Pires, uma com 550 metros em Alta Floresta e outra com 692 metros, entre Novo Mundo e Nova Guarita.

MIDIA NEWS 

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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