MATO GROSSO
Governo assina ordem de serviço para reforma de quatro escolas estaduais de Sorriso
MATO GROSSO
Quatro escolas estaduais do município de Sorriso vão receber obras para a melhoria da infraestrutura. As ordens de serviço foram assinadas nesta quarta-feira (16.02), em parceria com a prefeitura. Ao todo serão investidos pelo Governo de Mato Grosso R$ 7,7 milhões, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
Nas Escolas Estaduais José Domingos Fraga e 13 de Maio haverá a construção de quadras poliesportivas, ampliação de oito salas de aula, e reforma de banheiros.
A Escola Estadual Arlete Maria vai receber a ampliação de 8 salas, e banheiros. Já na Escola Estadual Mário Spinelli será construído um refeitório. A unidade atende atualmente cerca de 1.800 alunos do ensino fundamental, médio, integral, Educação de Jovens e Adultos (EJA), e alunos imigrantes.
“São construções importantes e muito aguardadas por toda a comunidade escolar. O prefeito solicitou os serviços com muita preocupação em dar dignidade, qualidade e modernidade para as nossas unidades escolares”, afirmou o secretário estadual de educação, Alan Porto.
“Estamos buscando fazer com que as nossas escolas estaduais possam acompanhar essa evolução que está mudando a realidade da educação em Mato Grosso. Os recursos são do Governo e a responsabilidade pelo processo de fiscalização e entrega é do município. Estamos ansiosos para a conclusão das obras, salientou o prefeito de Sorriso, Ari Lafin.
A secretária municipal de Educação e Cultura, Lúcia Korbes , destacou que a ampliação vai contribuir para evitar a superlotação.
“Temos uma demanda alta de alunos e todos eles têm o direito de estar em sala de aula. Esse é um momento muito especial e nos sentimos honrados com essa parceria , e em receber essa atenção do governo, que será essencial nesse processo de recuperação da aprendizagem”, disse.
Diretores destacam expectativas para a realização das obras
Diretor da Escola Estadual 13 Maio, Thiago Rabelo, conta que a obra a construção da quadra era muito aguardada.
“A nossa escola é referência nas atividades esportivas, participamos de competições e não tínhamos uma quadra. A chegada dessas obras mudam tudo e vão fazer diferença na história da escola”, relatou.
Segundo a diretora da Escola José Domingos Fraga, Leiliane Lopes, os alunos estão ansiosos e cobravam muito para ter uma quadra.
“É a primeira vez que a escola recebe uma obra de ampliação e construção da quadra. A execução vai beneficiar a todos, pois traz qualidade para o ensino, espaço adequado para os alunos, e estamos com uma expetativa muito muito boa”.
O refeitório na Escola Estadual Mário Spinelli, vai auxiliar na organização e conforto durante as refeições.
“O espaço que utilizamos hoje não é coberto e em dias de chuva é bem complicado. A gente recebe essa obra com muita alegria e satisfação. Atendimentos vários segmentos e queremos proporcionar sempre o melhor”, pontuou a diretora.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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