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Governo cadastra pessoas com deficiência para o Programa SER Família Inclusivo

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A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) realizou nessa quinta-feira (09.03), na Central de Intérpretes de Libras, o mutirão de cadastramento para o Programa SER Família Inclusivo para pessoas com deficiência que moram em Cuiabá. Porém, o acesso ao benefício ainda pode ser solicitado na Central. 

A secretária interina de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasielle Bugalho, destacou a importância dos profissionais da entidade no auxílio ao cadastramento para que elas possam ter acesso aos programas sociais do governo estadual.

“É muito especial para o governo e para a primeira-dama do Estado trazer a acessibilidade às pessoas que têm deficiência para que elas possam fazer o cadastramento no programa SER Família Inclusivo, que foi idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes. Essas pessoas podem contar com os intérpretes da CIL para fazer o cadastro”, disse a secretária.

Morador de Cuiabá, o estudante do curso técnico em Segurança do Trabalho Márcio Silva do Nascimento que utiliza o serviço de intérprete de Libras desde 2015, com o auxílio da tradutora Bruna Silva, agradeceu o trabalho da CIL para a comunidade surda.

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“Busquei os serviços da CIL com o objetivo de auxiliar na minha comunicação, como muitos outros. E agora vim ao mutirão realizar o meu cadastro para o programa SER Família Inclusivo”.

Roni Cirilo Souza Silva também esteve no mutirão e contoru com a ajuda do intérprete Idevaldo Pereira. “Esse trabalho é muito importante para ajudar várias famílias que vieram fazer o cadastro no programa SER Família do governo. Fico emocionado em ter esse dia para o atendimento aos surdos, porque a CIL nos ajuda com a comunicação”.

O benefício é de R$ 220.

Como funciona a CIL

A Central de Intérprete de Libras oferece um atendimento ao público com surdez, por meio de agendamento, exceto quando se tratar de um caso de urgência. O serviço especializado tem o objetivo de auxiliar a comunidade surda na comunicação com pessoas ouvintes, por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), auxiliados por intérpretes no local e também em atendimentos externos.

As pessoas surdas estrangeiras também são atendidas pela Central de Interpretação de Libras. Nesses casos, os servidores estão capacitados para interpretação de acordo com o idioma de origem do beneficiário.

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O atendimento externo da equipe do CIL ocorre para acompanhamento da pessoa surda em exame; audiência judicial autorizada pelo juiz; entrevista de trabalho; matrícula em escola; atendimento no INSS; registro de boletim de ocorrência; e em outros tipos de serviços público ou particular que exigem a presença da pessoa surda.

A CIL está localizada no fundo do Procon, Avenida General Valle, Bairro Bandeirantes, em Cuiabá. 

O atendimento é de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 18h. Para ter acesso ao serviço, basta agendar o atendimento pelos seguintes contatos: (65) 99237-4282, (65) 99241-3833, (65) 98433-0372, (65) 99237-5143 ou (65) 98462-6876.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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