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Governo de Mato Grosso beneficia 10 mil famílias com a entrega de títulos registrados em cartório

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O Governo de Mato Grosso, por meio do Instituto de Terras (Intermat), investiu R$ 9 milhões em recursos para realização do processo de regularização fundiária em vários municípios do Estado, nos últimos três anos. A iniciativa já beneficiou 10 mil famílias com a documentação definitiva do seu imóvel ou propriedade rural.

O programa de regularização resgata a dignidade das famílias, garante segurança jurídica da propriedade que poderá ser vendida, reformada e deixada como herança a filhos, netos e outros familiares. Além disso, o documento oportuniza acesso às linhas de diversos financiamentos de créditos com os Bancos para investir em reforma nas residências urbanas e compra de máquinas, insumos para os donos de terras no campo, usando o bem como garantia.

A regularização foi impulsionada a partir de 2019, quando o Governo de Mato Grosso realizou mudanças na autarquia, para resolver todos os processos deixados por outras gestões que não foram finalizadas.

“O governador Mauro Mendes nos determinou que fosse realizado um levantamento de tudo que foi deixado pela metade, todas as pendências de regularização, não interessa quem começou e abandonou, nossa meta é corrigir as deficiências do passado. O que importa é atender ao cidadão que está precisando do título definitivo da sua residência para que tenha segurança e tranquilidade de ser o dono de direito, totalmente documentado”, explicou o presidente do Intermat, Francisco Serafim.

“Nosso compromisso é realizar o processo de regularização urbana para entrega dos títulos definitivos aos moradores. Essa é a marca do trabalho realizado por essa gestão, vamos seguir com as entregas de títulos devidamente registrados em cartório. Para que isso aconteça, nossas equipes estão trabalhando intensamente, só vamos parar quando o documento estiver na mão de cada morador”, declarou o presidente do Intermat.

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Conforme dados do Intermat, em 2019 foram entregues 2.318. Em 2020, o número de entregas saltou para 2.512. Em 2021, foram entregues 6 mil, mesmo com as restrições por conta da pandemia da Covid-19.

A perspectiva é entregar, em 2022, cerca de 10 mil títulos em toda Baixada Cuiabana. Já em todo o Estado, a meta, até dezembro, é que 20 mil títulos registrados em cartório sejam entregues, sem nenhum custo para as famílias.

Eliene Auxiliadora, moradora do bairro Cristo Rei, agradeceu a chegada do documento que vai trazer segurança jurídica para comprovar que ela é legitima proprietária do seu imóvel.

“Vou guardar este documento trancado a sete chaves. Muito obrigado governador Mauro Mendes, ao presidente do Intermat e o prefeito Kalil, muito obrigado, Deus abençoe. Agora eu vou dormir tranquila, pois eu tenho um documento com validade do qual posso comprovar que este é o meu lar”, declarou a moradora, demonstrando toda sua alegria com o benefício.

Em Cuiabá, a moradora do bairro São João Del Rey, Divina de Fátima Rodrigues Luz, foi surpreendida com a visita do governador Mauro Mendes, que foi pessoalmente entregar o documento aguardado há 30 anos. Além dela, foram beneficiadas 600 famílias que tiveram o sonho do documento definitivo entregue.

“O governador Mauro Mendes está fazendo um milagre nas nossas vidas por realizar essa entrega grátis deste título aos moradores do bairro. Agora eu tenho garantia legal e posso afirmar que essa casa é minha”, celebrou a senhora Divina de Fátima.

No município de Cáceres, o senhor Paulo Esperança Antônio, morador na zona rural, no assentamento Facão, está entre os 10 mil moradores que foram beneficiados com a chegada do título, que encerrou uma longa espera de 32 anos. O pequeno produtor, possui um lote 4.13 hectares e cultiva uma plantação de mamão, abacaxi, mandioca, além da criação de galinhas e suínos, sua única geração de renda.

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“Não sei o que dizer, só tenho que agradecer a Deus, a todos do Intermat, o Governo de Mato Grosso, pois estamos aqui há mais de três décadas. Agora, estou mais feliz ainda por receber o tão sonhado título definitivo, posso dizer que tudo isso é meu, tenho um documento na mão, posso fazer um financiamento, ter acesso aos serviços que antes não era possível”, disse o produtor.

Novos servidores

Essa expressiva ação também é resultado do fortalecimento no quadro de servidores da instituição. Em 2021, a Intermat realizou processo seletivo para contratação de 79 profissionais de nível médio e superior para prestação dos trabalhos de regularização fundiária no Estado.

Os novos profissionais, foram capacitados acerca das atribuições e competência de trabalho executadas pelas Diretorias: Regularização Fundiária Urbana, Rural, Cartografia e Acervo Fundiário e Administração Sistêmica, realizam um breve panorama da sua unidade setorial.

Parceiros na ação

Para acelerar o processo de regularização, o Intermat fechou parcerias com a MT Par e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Essas tratativas resultaram no valor total de R$ 9 milhões em investimentos direcionados para custear todas as fases de trabalhos.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que atuou no acompanhamento do trabalho dos Cartórios para que o registro de cada documento fosse realizado dentro prazo correto para ser entregue ao proprietário. Além disso, a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) do Poder do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, também integra o grupo com a missão de destravar toda burocracia, entraves entre o cartório.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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