MATO GROSSO
Governo de Mato Grosso lança linha de crédito para incentivo do uso do GNV
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da agência de fomento estadual Desenvolve MT, lançou programa de financiamento para incentivo do uso do Gás Natural Veicular (GNV) para motoristas de táxis, de transportes por aplicativos e empresas que desejam converter seus veículos.
Destinado para pessoa jurídica e física, o valor para financiamento será de até R$ 6 mil, com taxa de juros de 1,40% ao mês para a empresa que pagar em dia, e 2,45% para pessoa física pagando em dia, com prazo de até 18 meses de financiamento.
Com a alta constante no preço do combustível, a troca para o GNV passou ser um negócio atrativo para quem percorre muitos quilômetros diariamente. Em uma expectativa realista, um veículo que percorre, em média, 350 quilômetros por dia, com o preço da gasolina a R$ 5,29, economizaria 51% com o gás natural. Além da vantagem de rodar mais e gastar menos, o GNV proporciona benefícios para o meio ambiente, emitindo 60% menos dióxido de carbono (CO2) do que a gasolina e o etanol.
De acordo com o Detran, apenas neste ano, 3.251 veículos foram convertidos para o uso de gás natural veicular em todo o Estado.
O presidente da Desenvolve MT, Jair Marques, afirma que “o lançamento do programa do Governo visa melhorar a renda dos profissionais que utilizam o veículo para o seu trabalho, além de proporcionar a utilização de uma matriz energética mais econômica e sustentável’’.
De acordo com a Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), o Estado possui seis postos de abastecimento de GNV, sendo quatro em Cuiabá, e dois em Várzea Grande, a expectativa é de que nos próximos meses mais dois estabelecimentos sejam inaugurados.
Contratação
A linha de crédito “Kit Gás GNV” pode ser contratada por pessoa física que atua como motorista de aplicativo de transporte de passageiros ou taxistas, sendo necessário ter, no mínimo, 12 meses de atividade no ramo. O veículo deve estar em nome do solicitante do crédito e cadastrado no aplicativo de transporte.
Para pessoa jurídica, sendo microempreendedor individual (MEI), ou micro e pequena empresa, o veículo deve estar em nome da empresa, e não precisa ter tempo mínimo de atividade.
As pessoas interessadas em financiar a conversão de seus veículos para GNV devem acessar a página http://www.desenvolve.mt.gov.br/kit-gas-gnv para obter mais detalhes, como fazer a simulação do financiamento, e documentos necessários para realizar o cadastro no portal de crédito, a solicitação é totalmente on-line.
Em caso de dúvidas, a Desenvolve MT disponibiliza os canais de atendimento telefônico (65) 98421-0366 ou WhatsApp (65) 65 8421-0356.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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