MATO GROSSO
Governo de Mato Grosso leva desenvolvimento para Alta Floresta com investimento de mais de R$ 240 milhões
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso leva desenvolvimento ao município de Alta Floresta (a 789 km de Cuiabá) ao realizar investimento de mais de R$ 240 milhões nos últimos três anos. Os recursos foram revertidos em obras nas áreas de infraestrutura, educação, e principalmente, na saúde, com a construção do novo Hospital Regional de Alta Floresta, avaliado em R$ 116 milhões e cuja ordem de serviço será assinada em breve.
A unidade de saúde contará com 111 leitos de enfermaria e 40 UTIs, entre adultas, pediátricas, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal, para atendimento na média e alta complexidade. O hospital também vai ter 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, 6 salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.
O Governo de Mato Grosso também investiu na construção da Rede de Frio no município, realizou a entrega de duas ambulâncias e de uma viatura equipada com um kit de resgate para o Corpo de Bombeiros.
Infraestrutura
Para a infraestrutura, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) destinou R$ 113,3 milhões. Uma das principais obras em Alta Floresta é a recuperação de 87,3 km da MT-206/208, entre o município e Paranaíta. Com investimento de R$ 57,9 milhões, a obra está na fase de licitação.
Outro trecho que vai passar por uma restauração são 90,2 km da MT-208, entre Alta Floresta e Cotriguaçu. No total, estão sendo investidos R$ 31,6 milhões. O Governo já autorizou a contratação de uma empresa para executar a obra.
Já outra ação importante em andamento é o asfaltamento de 20,34 km da MT-325, na região da Escola Rural, no valor de R$ 19,6 milhões. Também nessa rodovia há a construção de uma ponte de 550 metros sobre o Rio Teles Pires avaliada em R$ 22 milhões.
Por meio de convênios que totalizam R$ 12,9 milhões, há também a recuperação de 260 ruas e avenidas do município, em bairros como Renascer, Boa Nova e o Loteamento Alvorada, além da construção de 213 casas.
Máquinas
A Secretaria de Estado de Agricultura familiar (Seaf) realizou a entrega de um caminhão refrigerador, duas patrulhas mecanizadas (trator case 110, carreta basculante e grade aradora), um secador rotativo para café, nove tanques resfriadores, três ordenhadeiras mecânicas, 500 doses de sêmen bovino, 500 toneladas de calcário e 60 caixas de mel.
Educação
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) fez o investimento de R$ 1,9 milhão no município de Rondonópolis. Cerca de R$ 1,1 milhão foi destinado para a aquisição de computadores para professores da rede estadual, enquanto R$ 238 mil estão sendo destinados para custear a contratação de serviço de internet desses profissionais. A medida se fez necessária para garantir a continuidade das aulas durante a pandemia da covid-19.
A Seduc também fez a entrega de mais de 100 ar-condicionados, equipamentos e móveis para as escolas da rede estadual, além da reforma e ampliação do muro e alambrado da quadra da Escola Estadual Ludovico da Riva Neto.
Social
As ações sociais em Alta Floresta somaram mais de R$ 2,1 milhões. Mais da metade desse valor, R$ 1,6 milhão, foi destinado para atender mais de mil famílias com vulnerabilidade social por meio de transferência de renda. O valor é referente ao que foi passado para a população em 2021 e parte do que está sendo repassado ao longo de 2021.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) distribuiu 4,5 mil cestas básicas, 3,1 mil cobertores e 665 filtros de barro. Para essas ações, o Governo utilizou mais de R$ 500 mil.
Outras ações
Por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Esporte (Secel), o Governo de Mato Grosso investiu pouco mais de R$ 2 milhões em ações e execução de projetos culturais e esportivos. Se destacam a realização de festivais, gravações de curta-metragens e artesanato.
Já por meio do Desenvolve MT, o Governo investiu R$ 564 mil em empréstimos para estimular as empresas em Alta Floresta.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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