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Governo de MT aumenta em até 53% o valor das bolsas de formação para contratações a partir de abril

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O governador Mauro Mendes autorizou a aumento dos valores das bolsas de formação do ensino fundamental ao doutorado, contratadas a partir de abril de 2023. A ação do Governo de Mato Grosso contempla bolsas ofertadas ao ensino fundamental, ensino médio, graduação, mestrado e doutorado.

A bolsa de Iniciação Científica Junior (ICJ), destinada ao ensino fundamental terá reajuste de 53,85%; a de Iniciação Científica (IC) em 17,65%; de mestrado em 7,69%, e a de doutorado vai ter aumento de 8,39%; (veja valores abaixo).

O reajuste foi definido nesta quinta-feira (02.03) em uma reunião do governador com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Allan Kardec, e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Marcos de Sá, para valorizar os pesquisadores que contribuem efetivamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e na inovação no Estado.

“Autorizo a Fapemat e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação a ampliar o valor das bolsas. Investimento importante para que tenhamos bons profissionais, bons projetos para que a pesquisa, a ciência e a tecnologia possam continuar avançando no Estado de Mato Grosso”, disse o governador Mauro Mendes. 

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Com o reajuste, as bolsas de formação concedidas a partir de abril de 2023 passarão a ter os seguintes valores:
 

  • Iniciação Científica Junior (ICJ) – R$ 300,00
  • Iniciação Científica (IC) – R$ 700,00
  • Mestrado – R$ 2.100,00
  • Doutorado – R$ 3.100,00
  • Pós-doutorado – R$ 5.330,00

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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