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Governo de MT autoriza concurso para a Saúde

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, autorizou a realização de concurso público com 400 vagas para a Secretaria de Estado de Saúde (SES), ainda este ano, e a Secretaria de Estado de Saúde já está em processo de contratação da empresa que irá elaborar o edital e realizar o certame.

“Queremos agradecer ao governador por ter permitido que realizemos esse concurso e vamos reforçar o nosso time. Esse será o primeiro concurso realizado na saúde em 20 anos”, declarou o secretário.

Gilberto afirmou que a necessidade de concurso foi identificada no início da gestão Mauro Mendes, em 2019, porém muitas dívidas, deixadas por gestões anteriores precisavam ser sanadas. Após esse trabalho concluído e com todos os repasses em dia, o Governo passou a fazer investimentos na área, como a construção de seis novos grandes hospitais: Central e Julio Muller, em Cuiabá, e os Regionais de Alta Floresta, Tangará da Serra, Juína e do Araguaia, em Confresa.

“Graças a Deus conseguimos superar os obstáculos e hoje temos condições de honrar com esse compromisso. Existe uma série de investimentos sendo feitos na área da saúde. Somente nesses hospitais são aplicados R$ 800 milhões. “Não tem nenhum Estado do Brasil que esteja investindo tanto em infraestrutura de saúde como Mato Grosso”, enfatizou Gilberto. 

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Ele acrescentou as reformas realizadas em outros Hospitais Regionais, como Cáceres, Rondonópolis, Sorriso, Sinop e Colíder, ressaltando que “durante as reformas, as unidades de saúde não pararam de atender para não prejudicar a população”. 

“Além disso, neste mês de março completam 50 meses consecutivos de repasses em dia para a saúde dos municípios. Estamos honrando rigorosamente os compromissos com os municípios”, destacou o secretário.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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