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Governo de MT consegue aprovação da AL e vai enviar R$ 50 milhões ao Rio Grande do Sul

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A proposta do Governo de Mato Grosso para repassar R$ 50 milhões ao Rio Grande do Sul, para auxílio nas obras de reconstrução do Estado, foi aprovada em duas votações, nesta quarta-feira (08.05), pelos deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

A iniciativa foi proposta pelo governador Mauro Mendes diante da grande tragédia climática que atingiu a região nas últimas semanas, e foi discutida previamente com o setor produtivo do Estado na última segunda-feira (06).

Conforme o projeto de lei, para o auxílio financeiro ao estado gaúcho, o Governo de Mato Grosso vai usar os recursos arrecadados pelo Fundo de Transporte e Habitação (Fethab).

Agora, o Governo do Estado aguarda o envio do projeto de lei para ser sancionado pelo governador Mauro Mendes. O repasse do recurso vai ser definido por meio de decreto.

Ajuda ao RS

Desde a última sexta-feira (03), o Governo de Mato Grosso tem prestado apoio ao Rio Grande do Sul, por meio do envio de equipes especializadas das forças de segurança e equipamentos.

O Governo também foi autor da proposta ao Conselho Nacional de Política Fazendária para a criação de um corredor humanitário, dispensando a obrigatoriedade de apresentação de nota fiscal para o transporte de mercadorias destinadas como doação ao Rio Grande do Sul, e abriu quatro pontos para coleta de doações de roupas e alimentos em Cuiabá e Várzea Grande.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul aponta que, até a manhã desta quarta-feira, mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas intensas na região. Em razão do temporal, 95 pessoas morreram, 372 ficaram feridas e 128 estão desaparecidas.

Doações

A população que quiser contribuir pode fazer as doações das 8h às 17h, até sexta-feira (10), nos postos de atendimento do Sine e Procon nas unidades do Ganha Tempo do CPA e Praça Ipiranga, em Cuiabá, no Centro Estadual de Cidadania, no shopping de Várzea Grande, e no Ginásio Aecim Tocantins até sábado (11).
Podem ser doados: cestas básicas, água mineral, produtos de higiene (escovas, pastas de dente, sabonetes, fraldas adultas e infantis e papel higiênico), colchões de solteiro, lençóis, fronhas, travesseiros e cobertores. Também, alimentos não perecíveis avulsos, como arroz, feijão, sal, açúcar, macarrão, biscoito, molho de tomate, café, óleo, enlatados e leite em pó.
Confira abaixo os endereços dos postos de arrecadação de doações:
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Ginásio Aecim Tocantins – Entrada pelo portão 3
Endereço: Rua Traçaia, S/N – Verdão, Cuiabá-MT
Funcionamento: Das 8h às 17h, até sábado (11)

Sine e Procon – Ganha Tempo Ipiranga
Endereço: Travessa Paes de Oliveira, s/n – Centro, Cuiabá-MT
Funcionamento: Das 8h às 17h, até sexta-feira (10.05).

Sine e Procon – Ganha Tempo CPA 1
Endereço: Rua Alenquer – CPA I, Cuiabá-MT
Funcionamento: Das 8h às 17h, até sexta-feira (10.05).
VÁRZEA GRANDE
Centro Estadual de Cidadania (VG Shopping)
Endereço: Av. Presidente Artur Bernardes, 43 – Centro Sul, Várzea Grande-MT
Funcionamento: Das 8h às 17h, até sexta-feira (10.05).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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