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Governo de MT e Banco Mundial alinham implementação de projetos de sustentabilidade econômica-fiscal

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O Governo de Mato Grosso recebeu nesta semana uma equipe do Banco Mundial para alinhar a implementação do Programa de Sustentabilidade Fiscal, Eficiência e Eficácia do Gasto Público (Pró-Gestão). O programa visa a melhoria da gestão fiscal, orçamentária e patrimonial da administração pública, aumentando a eficiência dos gastos públicos, com um investimento de U$ 40 milhões financiados pelo Banco Mundial, com a garantia da União.

Os encontros aconteceram na quinta-feira e sexta-feira (02 e 03.03) com a participação de representantes da Secretaria de Fazenda (Sefaz), responsável por coordenar o Pró-Gestão, e das secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag), de Saúde (SES) e de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

De acordo com a Unidade de Coordenação de Projetos (UCP), da Sefaz, esse foi o primeiro encontro presencial entre a missão do Banco Mundial e as equipes de coordenação e de execução. Durantes as reuniões, foi discutido o plano de ação para o primeiro ano de implementação do projeto.

“O programa se encontra na fase de pré-implementação e esse foi o primeiro contato presencial entre as equipes técnicas do Estado e o Banco Mundial. As agendas foram realizadas com muita sintonia e com foco no objetivo que é alcançar o resultado da sustentabilidade fiscal ”, disse o chefe da UCP, Eliel Barros Pinheiro.

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O secretário Adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas, da Seplag, Sandro Brandão, participou da reunião e disse que a multidisciplinaridade de competências dos técnicos do BIRD oportunizou uma troca de experiência fundamental para a lapidação das entregas previstas.

“Esta missão dos técnicos do Banco Mundial em visita ao Governo de Mato Grosso, foi muito importante neste momento do programa Pró-Gestão, pois esse primeiro contato presencial com todas as equipes dos projetos no Governo possibilitou um maior alinhamento das iniciativas definidas no escopo de cada área”.

Por meio do Pró-Gestão serão desenvolvidos projetos de gestão e sistemas de informação em quatro setores estratégicos: saúde, educação, assistência social e meio ambiente. O projeto será executado ao longo de cinco anos, com início das atividades condicionado à assinatura do Acordo de Empréstimo entre o Estado de Mato Grosso e o Banco Mundial.

A equipe técnica do Banco Mundial foi liderada pela especialista sênior em governança Carolina Luisa Vaira e acompanhada pela especialista em governança Sadia Afolabi, pelo consultor Gustavo Bozzetti, pelo gerente da prática de governança da América Latina Adrian Fozzard e pela especialista sênior em setor público Diana Parra.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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