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Governo de MT entrega novilhas a agricultores familiares de 10 municípios da Região Norte

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Mais noventa novilhas de alta produção e qualidade de leite passam a integrar o rebanho leiteiro da agricultura familiar de Mato Grosso. Por meio do projeto de melhoramento genético do rebanho leiteiro do programa Mato Grosso Produtivo Leite, o Governo do Estado fez, nesta terça-feira (04.04), a entrega de 45 novilhas prenhes Girolando meio-sangue para pequenos produtores associados à Cooperativa Associada Mista Terranova (Coopernova). Como contrapartida pela participação no programa, a cooperativa entregou outras 45 novilhas prenhes.

Para a aquisição das novilhas, a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) fez investimentos na ordem de R$ 808.650,00. Esta é a quinta e maior entrega de prenhezes desde o início do programa, em 2022.

A entrega simbólica foi realizada pela secretária de Agricultura Familiar, Teté Bezerra, e pelo presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi, nesta terça-feira, durante o sorteio das novilhas para os produtores, na sede da cooperativa, em Terra Nova do Norte (cerca de 650 km de Cuiabá). As outras 45 novilhas prenhes adquiridas pela cooperativa serão financiadas para os produtores beneficiados, em condições que eles consigam pagar com tranquilidade.

No total, considerando a parte da Seaf e a contrapartida da Coopernova, 90 novilhas com gestação entre quatro e oito meses, todas com embrião sexado de fêmea Girolando meio sangue, integrarão os rebanhos de produtores familiares de Colíder, Guarantã do Norte, Matupá, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo, Sinop e Terra Nova do Norte. Cada produtor que participa dessa entrega ficará com duas novilhas prenhes, uma doada pelo Governo e outra financiada pela cooperativa.

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Segundo a secretária Teté Bezerra, a entrega dessas novilhas possibilita que os produtores tenham resultados imediatos no aumento de produção e na qualidade do leite, isso sem contar que, em dois anos, essa novilha já terá se multiplicado.

“Esse gado, com essa genética e especificações, vai trazer um impacto positivo para toda a pecuária de leite. Esse é um programa que o governador Mauro Mendes tem defendido como um projeto muito rápido para fazermos que nossa média de produção de leite possa avançar”, destacou a secretária.

Outro benefício do programa MT Produtivo Leite é o incremento na geração de renda, conforme ressaltou o presidente da Coopernova, Daniel Robson Silva.

“Além de aumentar a renda dos agricultores familiares, estas novilhas trarão mais matéria-prima para as indústrias de Mato Grosso. Nós, que somos a maior cooperativa de agricultura familiar do Centro-Oeste, entendemos que a iniciativa do Governo e Seaf merece reconhecimento pela importância do programa para os pequenos produtores de leite”, disse Daniel.

O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, ressaltou que o programa vem ao encontro da necessidade que os agricultores familiares têm demonstrado de melhorar a tecnologia e qualidade do leite com custos menores de produção. “Esse programa também impacta positivamente a qualidade de vida dessas famílias”, pontuou.

Devanir Messias dos Santos é agricultor familiar em Peixoto de Azevedo (distante 675 km de Cuiabá) e foi um dos beneficiados pelo programa MT Produtivo Leite. Ele conta que está com muita expectativa para receber a novilha, pois com um gado de alta genética, como o entregue pelo Estado e financiado pela Coopernova, a produção deve aumentar.

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“O produtor quer produzir leite. Hoje temos gado com baixa produção e que precisa de muito investimento. Com uma novilha de alta genética a gente conseguirá produzir o leite com menos custo. Por isso que esse programa é um grande incentivo do Governo de Mato Grosso”, afirmou o produtor.

A produtora familiar Aumicélia Costa de Oliveira acompanhou ansiosa o sorteio para saber quais as novilhas levaria para sua chácara em Novo Mundo (cerca de 810 km de Cuiabá). Para ela, essa entrega representará, além da melhoria na qualidade do leite, o aumento do rebanho, com vacas de melhor genética.

“Se a gente tiver um bom pasto e um lugar adequado, as novilhas vão comer bem e produzir bastante leite. Isso ajuda até a manter os jovens na cadeia do leite, pois teremos resultados melhores com menos desgaste”, revelou.

As novilhas serão repassadas aos produtores nesta quarta-feira (05.04). Nos próximos meses, ainda pelo projeto de melhoramento genético do Governo de MT, os agricultores familiares beneficiados receberão assistência técnica mensal dos técnicos Copernova (que é outra contrapartida da cooperativa) e acompanhamento da equipe da Empaer, que são parceiros do programação orientações e assistência técnica.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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